NĂŁo se pense que o actor foi mais um dos que recusou o convite de Gabriela Sobral para mudar de estação. A abordagem a Francisco CĂ´rte-Real por parte da SIC foi há cerca de trĂŞs anos, tal como o prĂłprio confessou Ă edição desta semana da NotĂcias TV.
“Depois de Tu e Eu (2007), fiquei seis ou sete meses sem contacto com a TVI e voltei à faculdade. Não podia ficar à espera que as coisas acontecessem e surgiu a hipótese de fazer Rebelde Way, na SIC, ou o telefilme O Amor não Escolhe Idades, na TVI. Senti que se fosse para a SIC estava a fechar uma porta e decidi, e hoje acho que decidi bem, fazer o telefilme. O telefilme levou-me a fazer o Equador e outra novela, e agora estou aqui”, frisou.
Apesar de se ter mantido “fiel” Ă televisĂŁo de Queluz de Baixo, o actor nunca recebeu uma proposta de contrato de exclusividade: “NĂŁo. NĂŁo fui abordado nesse sentido. O que acontecer, acontece, nĂŁo ando aĂ atrás de nada, sĂł quero Ă© ter o meu trabalho para poder evoluir. Hoje nĂŁo param de sair miĂşdos dos Morangos com Açúcar, de onde eu vim tambĂ©m, miĂşdos que saem da escola de teatro, e cada vez mais pessoas que, pelas motivações erradas, querem ser actores… o que nĂŁo falta Ă© concorrĂŞncia. NĂŁo ter contrato faz que, se nĂŁo tiver trabalho na TVI, o vá procurar noutro sĂtio. Gosto de trabalhar na TVI, sempre fui bem tratado e estou satisfeito. Se tenho ou nĂŁo contrato Ă© com eles, nĂŁo Ă© comigo”, explicou.