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Fátima Lopes confessa-se à LUX

A Televisão
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AltEmbora tenha concedido uma entrevista à edição da passada sexta-feira do Correio da Manhã, o certo é que a primeira entrevista da apresentadora à imprensa, após a mudança para a TVI foi feita pela revista LUX, que a publica esta semana.

Numa conversa sincera, Fátima Lopes falou de tudo um pouco, desde o inicio do namoro com a estação de Queluz de Baixo até aos motivos que a levaram a mudar. Segundo a apresentadora, um dos principais motivos que a levou a aceitar o convite prende-se com uma “necessidade de continuar a surpreender as pessoas, de as fazer perceber que não está acomodada ao que faz, é uma coisa que o público merece”, começou por dizer.

Ao saber da decisão da comunicadora, a direcção de programas tentou perceber o que se estava a passar para tal situação. “Para muitos deles não foi estranho porque fui conversando com eles no sentido de haver algumas coisas que eu gostava que fossem diferentes. Às vezes é possível mudar e outras não é, e eu sei entender isso”, confessou, para depois revelar que somente uma pessoa soube da sua decisão durante o tempo em que pensou no convite: o marido, Luís Morais: “A partir do momento em que comecei a pensar nisto com mais consistência, a única pessoa com quem partilhei foi com o meu marido. De tal forma que disse na véspera aos meus pais que estava de saída da SIC. Nem eles sabiam. Quando são decisões desta importância, as pessoas têm tendência para projectar em cima de nós os seus próprios receios e medos.”

Um dos temas desenvolvido ao longo da entrevista foi, como não podia deixar de ser, o salário que Fátima vai agora ganhar na TVI. Sem revelar números, a apresentadora voltou a negar os valores adiantados pela imprensa, mas fez questão de deixar claro que não foram eles a motivar a mudança: “Não era isso que era importante. Importante, para mim, era a necessidade de crescer. Eu achei que não tinha de pôr números em cima da mesa, como se a motivação maior fosse o dinheiro. Não é! Entrar num leilão não é a minha forma de estar na vida. Movo-me por muitos objectivos e não me recordo de nenhum momento da minha vida em que, entre as muitas razões, o dinheiro tenha sido a primeira. Eu não quis falar de dinheiro nem de questões materiais”, afirmou. Todavia, Fátima Lopes acabou por dizer que “o salário que auferia não era um salário que a contentasse” e que “Para ir para um cenário financeiramente pior, se calhar não fazia muito sentido”.

Outro dos assuntos falados foi o facto de a comunicadora não se ter despedido do seu público. Fátima fez questão de explicar o que, realmente, se passou: “Na sexta-feira ainda estávamos a falar e quando chegámos à conclusão de que a decisão era para manter, esperar por segunda-feira para me despedir do público não fazia muito sentido. Quando a SIC me disse que o melhor era na segunda-feira já começar uma cara nova a apresentar o programa, eu entendi. As pessoas sabem que não me despedi porque não pude, não que não quisesse.”, referiu.

Já quase no final, houve tempo para garantir que sai “de paz e em tranquilidade” e que “ninguém pode questionar a qualidade daquilo que fez até ao momento de sair” e que ficou “feliz por ver a SIC escrever isso em comunicado”.

Quanto às expectativas para os primeiros dias na TVI “São as melhores”. Fátima sabe que vai “para um ambiente que não conhece, com diferentes formas de funcionar e é isso que deixa o ser humano inquieto. Se fosse com o sentimento de que não ia aprender nada, ia mudar para quê?”, confessou.

Para terminar, a pergunta que agora mais se coloca. O que vai fazer a apresentadora na sua nova casa? A resposta é, igualmente, misteriosa: “Não posso abrir o jogo. O que posso dizer é que esta decisão não tem apenas a ver com o projecto que vou apresentar a partir de Setembro. Não é uma coisa pontual, é sim um desenho de carreira para a frente”. Certo é que até Setembro, Fátima Lopes trabalhará no nascimento do formato que vai apresentar já na rentrée televisiva.

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