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Conceição Queiroz defende multiculturalidade na TV portuguesa

A Televisão
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Conceição É Também Escritora. A Sua Última Obra Intitula-Se «A Última História De Amor» © Tvi.iol.pt
Conceição Queiroz é também escritora. A sua última obra intitula-se «A Última História de Amor» © tvi.iol.pt

Conceição Queiroz estreou-se hoje, 4 de julho, enquanto pivô da TVI24, onde apresentou o bloco informativo das 09h às 15h. Com este desafio, a moçambicana de 41 anos mostra que «é possível um profissional com traços africanos apresentar um espaço de notícias».

Um dia antes da estreia e depois dos testes no estúdio, Conceição Queiroz falou com a Diário de Notícias e admitiu que apesar de haver uma grande comunidade africana a residir em Portugal, «a verdade é que se contam pelos dedos de uma mão o número de pivôs negros que já conduziram ou conduzem noticiários». Ainda assim, considera que «o mundo mudou». «Estamos mais próximos e ainda bem que é assim. Há uma questão da representatividade e da transmissão de esperança. A comunidade negra sente que isto é possível. É preciso quebrar essas barreiras e ir ao encontro das pessoas», contou.

A repórter do canal de Queluz de Baixo, que nunca ambicionou ser pivô, garante que não vai mudar de visual pelo facto de apresentar um espaço informativo com grande visibilidade e que «a direção de Informação nem sequer colocou qualquer questão sobre isso». «É muito importante assumir a diferença. Eu assumo o meu afro e toda a minha africanidade», frisou a jornalista à mesma publicação.

Conceição Queiroz gostaria de ver Portugal atingir a diversidade étnica que alguns países como a Inglaterra ou os Estados Unidos possuem atualmente nos seus canais. «Espero que daqui a uns anos haja mais comunidades que estejam representadas. Espero que já não seja notícia o facto de um pivô ser negro, mulato, chinês ou indiano. Acho que vamos lá chegar. Vai demorar algum tempo, mas esta situação já é um bom sinal, estamos no bom caminho», concluiu.

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