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«Caso Ana Leal» na origem de petição pública online

A Televisão
3 min leitura
A jornalista da TVI já retomou as suas funções

Ana-Leal

O «caso Ana Leal» que culminou recentemente com a proibição por parte da estação de Queluz de Baixo de deixar entrar a jornalista nas instalações do canal está na base de um protesto na internet. Na origem do processo está um pedido de esclarecimentos enviado por Ana Leal ao diretor de Informação, José Alberto Carvalho, e ao Conselho de Redação da TVI acerca de uma peça jornalística sobre o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), que seria emitida no Jornal das 8 de 26 de janeiro, mas que acabou por não ser transmitida nesse dia. A peça só foi emitida no dia seguinte, no canal de Informação TVI24, no espaço informativo da meia-noite, 25ª hora.

Agora, o caso que opõe a jornalista da TVI à diretora-adjunta de Informação da estação, Judite Sousa,  deu origem a uma petição pública online intitulada «Petição pela efectiva liberdade de Imprensa na TVI».

«Confrontados com a suspensão, pela TVI, da jornalista Ana Leal, os cidadãos exigem as seguintes respostas das entidades com obrigações legais de fiscalizar o livre exercício daquele direito, bem como da Administração do Grupo Prisa, que está obrigada a respeitar a Constituição da República e as leis democráticas de um estado soberano como Portugal, que restaurou a sua independência em 1640» pode ler-se no texto assinado pelos signatários.

No texto dirigido aos que quiserem assinar a petição, podem ainda ler-se algumas perguntas que procuram resposta: «Porque é que a directora adjunta, Judite Sousa, retirou do alinhamento do Jornal das 8 da TVI, de 26 de Janeiro, uma reportagem sobre a decisão da procuradora-Geral adjunta Cândida Almeida de não investigar, como devia, no interesse de todos os cidadãos e contribuintes, os fortes indícios de má utilização dos dinheiros públicos na adjudicação a uma empresa do grupo BPN, do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP)?», ou ainda,  «Que fiscalização exercem estas entidades sobre a licença de televisão concedida ao Grupo Prisa e a sua adequação à CRP e às leis de Portugal?», referem.

Recorde-se, tal como A Televisão noticiou, que a polémica levou mesmo a jornalista Manuela Moura Guedes, ex-pivô da TVI, a «atacar» Judite Sousa, atual diretora-adjunta de Informação da estação de Queluz de Baixo na página do Facebook onde alegadamente deixou uma série de acusações e insinuações à atual responsável do canal.

 

 

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