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Globo promoveu seminário na Universidade de Coimbra

Diana Casanova
4 min leitura

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Seminário Novas Narrativas na Comunicação Contemporânea reuniu professores, estudantes e profissionais da Globo para debaterem os novos paradigmas da comunicação numa época em que as tecnologias de informação proporcionam uma maior proximidade com o público.

«A escolha do tema deste ano não podia ser mais atual, pois é muito importante refletirmos sobre o tipo de narrativas que lançamos para o espaço público, sobretudo num mundo caótico como o de hoje» referiu Ana Teresa Peixinho, vice-diretora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), na sessão de abertura do Seminário Novas Narrativas na Comunicação Contemporânea, que decorreu no passado dia 17 de novembro, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra e que contou com a presença de Andrea Doti, diretora de relacionamento da Globo, Marcia Menezes, diretora do G1, portal de notícias da Globo, e Rodrigo Fonseca, roteirista da Globo.

Ana Teresa Peixinho, Clara Almeida Santos, vice-reitora da Universidade de Coimbra e Ricardo Pereira, Diretor da Globo Portugal, deram as boas-vindas a uma plateia de estudantes de comunicação social e professores, realçando ao mesmo tempo a parceria entre a Globo Universidade e a Instituição que já dura há oito anos e que tem contribuído quer para a formação dos alunos, quer para um incremento do núcleo de investigação da Universidade.

«Mais do que a honra de estar numa instituição que tem a durabilidade ética, estética e histórica como a Universidade de Coimbra, este evento proporciona a possibilidade de fazermos um intercâmbio não apenas multinacional mas interdisciplinar. Qualquer iniciativa reflexiva sobre a linguagem da televisão é uma iniciativa de pensamento sobre a identidade», iniciou Rodrigo Fonseca.

Em diálogo aberto com o público, os oradores debateram sobre as novas linguagens do jornalismo online, bem como estratégias inovadoras para um relacionamento cada vez mais personalizado com a audiência quer através do telejornalismo, quer do entretenimento. «Atualmente, a televisão tem uma linguagem instantânea, permitindo-nos falar diretamente com os telespetadores», acrescentou Rodrigo Fonseca.

Márcia Menezes sublinhou ainda que «hoje é a tecnologia que impõe o ritmo ao jornalismo, além de nos dar novas oportunidades. Antes a sociedade tinha apenas uma rede de informação, hoje, existem várias redes onde circulam diferentes mensagens. Cada um de nós cria mensagens e difunde conteúdos a toda a hora. Cabe ao jornalista analisar as mensagens e escolher qual a informação verdadeira para veicular».

«Antes a televisão falava de um para muitos, hoje fala juntamente com muitos», reforçou Andreia Doti, ao explicar como as redes sociais vieram revolucionar e enriquecer a forma como vemos televisão. «O nosso desafio todos os dias é entrar na conversa com a audiência sem sermos invasivos, para isso precisamos de conhecer o nosso público de forma qualitativa e com maior intimidade», concluiu.

Recorde-se que este Seminário é o resultado de uma parceria entre a Globo Universidade e a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que, desde 2009, tem vindo a desenvolver iniciativas diversas que visam o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre as duas instituições.

Redatora e cronista