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Globo organiza debate sobre jornalismo na Universidade de Coimbra

Diana Casanova
3 min leitura

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A Globo promove amanhã o seminário «Reportagens Especiais: um Novo Jeito de Contar uma História» na Universidade de Coimbra. O evento reúne jornalistas da GloboNews e da Globo, professores e estudantes de jornalismo para uma conversa sobre as novas tendências da profissão e para debater as múltiplas linguagens do jornalismo televisivo. Fruto de uma parceria entre a Globo e a Universidade de Coimbra, o seminário vai decorrer no Auditório da Reitoria da universidade, das 9h às 13h30.

A abertura do encontro contará com a presença de Ricardo Pereira, diretor da Globo Portugal, Clara Almeida Santos, vice-reitora da Universidade de Coimbra, e Ana Teresa Peixinho, professora da Faculdade de Letras da Universidade. Na primeira mesa-redonda, Andre Luiz Azevedo, correspondente da Globo em Portugal, partilhará as suas experiências na área de jornalismo internacional, promovendo reflexões sobre as questões éticas que se colocam entre o jornalista e a notícia. Formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Andre Luiz Azevedo trabalha na emissora desde 1981 e foi um dos principais repórteres da Editoria Rio.

Na segunda mesa, a diretora da GloboNews, Eugenia Moreyra, e os jornalistas do Núcleo de Reportagens Especiais do canal, Anna Karina Bernardoni, Júlio Molica e Antonia Martinho, abordarão os desafios da grande cobertura jornalística que impulsionaram o uso de recursos tecnológicos mais simples e mais ágeis. Além de falar sobre os novos formatos televisivos, os profissionais também comentarão uma nova tendência do mercado: o papel multitarefa do repórter. Durante o encontro, os estudantes poderão assistir a reportagens que inauguraram formatos e conhecer os equipamentos utilizados.

Por fim, será exibido o documentário Torre de David, que conta a realidade das pessoas que habitam o arranha-céus que funcionava como o maior bairro pobre vertical de Caracas, na Venezuela. Entre junho e agosto deste ano, os repórteres Júlio Molica e Rodrigo Carvalho acompanharam o processo de desocupação do local, que se transformou no filme, apresentado pelo GloboNews Documentário em novembro. A dupla foi a primeira equipa de TV brasileira a entrar no local, onde moravam cerca de 4 mil pessoas.

Redatora e cronista