Baseado num formato japonês, o concurso vai ter 60 edições, mais dez especiais semanais com figuras públicas a liderar as equipas de concorrentes. Tudo indica que será exibido em horário nobre e, apesar de estar ainda sem periodicidade definida, está a ser preparado para ser emitido diariamente, incluindo Sábados.
O novo conteúdo de Carnaxide compartimenta-se na linha daquela que tem vindo a ser uma aposta consistente a nível programático: o ‘light entertainment’. “Comporta a junção dos ingredientes certos”, afiança Nuno Santos, director de Programas, que descreve ‘Salve-se quem puder’ como “um produto de ruptura com a oferta típica das televisões generalistas”, classificando-o ainda de “divertido e curioso”. “Queremos reforçar o horário nobre da SIC e ser mais fortes entre o público dos quatro aos 45 anos. Queremos que se revejam neste formato divertido, transversal e familiar”, sublinhou.
Nesta espécie de tétris humano aplicado ao pequeno ecrã, cuja carreira internacional é sintomática do seu êxito (existem cerca de 20 versões distintas), estão depositadas “imensas expectativas” no desempenho de Diana Chaves, não enquanto actriz, mas como apresentadora.
Diana Chaves assume-se “entusiasmada, mas acima de tudo ansiosa e nervosa”, ainda que reconheça que a “adrenalina contribui para que as coisas corram melhor”. E acrescenta: “O que mais me assusta no projecto é não haver guião, nem teleponto. É tudo feito na base do improviso e espontaneidade. Vai valer-me o Marco Horácio que me deixa confortável e que vai garantir diversão”.
Em contrapartida, é justamente o facto de ser um formato “sem rede” que motiva Marco Horácio: “Não gosto de nada muito elaborado”, revelando-se adepto da “autenticidade”, e garantindo que irá ser tudo na base da “acção/reacção”: “De mim podem esperar tudo…”
Após três anos de ausência em antena, o eterno rosto de ‘Levanta-te e ri’, não poupa elogios à SIC: “A casa onde me fiz actor, apresentador e cresci como homem”, bem como à parceira de trabalho: “É humilde e tem um sentido de humor refinado”, sublinha, até porque “o programa viverá muito da dinâmica e empatia entre os apresentadores”.
Sempre com uma pitada de comicidade no seu discurso, Marco define o programa como sendo “extremamente estúpido”, aliás, o que se enquadra na “estupidez do animal à solta”, tal como se auto-intitula, só contrabalançada pela “dignidade que a Diana lhe irá conferir”.
As gravações de ‘Salve-se quem puder’, produzido pela ‘Fremantle’, arrancam na próxima semana.