Mais de seis meses depois de ter assinado contrato de exclusividade com a televisão de Carnaxide e depois da polémica motivada pela saída da TVI, o ator comentou, pela primeira vez, o que se passou, em entrevista ao Sapo Fama, durante a apresentação da nova telenovela da SIC à imprensa.
“Soube pela imprensa que iria pagar X e que ia ter um processo em tribunal. Soube disso quando estava a passar o fim do ano em Barcelona e uma amiga me telefonou, aflita, a perguntar o que me tinha acontecido. Só depois é que recebi uma notificação do tribunal. Acho isso uma falta de cavalheirismo, de profissionalismo e de ética profissional”, começa por dizer Rogério Samora.
Na mesma entrevista, o ator justificou que no final de 2010, antes de assinar pela SIC, teve uma reunião com a administração da televisão de Queluz de Baixo onde falou como “amigo e homem” e pediu: “Quero fechar este ciclo na minha vida, libertem-me”.
Os motivos são claros: “Não tinha nada escondido na manga, não andei a fazer joguinhos, quis mesmo pôr um ponto final. Quando fui para a TVI fui trabalhar para um projeto de pessoas em quem confiei e que, entretanto, saíram e não me senti confortável com o rumo que a TVI começou a tomar.”
Apesar de toda a polémica, Rogério Samora acabou por ver as providências cautelares que a estação de Queluz de Baixo lhe moveu serem indeferidas, por parte do tribunal: “De momento o assunto está resolvido. Não há nenhum processo judicial de que tenha conhecimento. Ficou decidido, pela segunda vez, e sem hipótese de recurso, que não havia razões para a providência cautelar ser efetivada. Agora, espero que os advogados da TVI falem com os meus para chegarem a um acordo”
A concluir, o ator mostrou-se empenhado no seu novo projeto, Rosa Fogo: “Estou num momento muito feliz e disponível para dar tudo à SIC”, finalizou.
