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Rogério Samora: «Na SIC é mais importante a criatividade e a qualidade»

A Televisão
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Samora Rogério Samora: «Na Sic É Mais Importante A Criatividade E A Qualidade»

Terminadas as gravações de Rosa Fogo, e depois de se saber que se prepara para agarrar um novo projeto profissional, Rogério Samora falou com o Correio da Manhã sobre as diferenças que sentiu ao participar numa novela da SIC, em relação ao seu historial na TVI. Assim sendo, o ator destaca sobretudo que na estação de Carnaxide não há tanta pressão do tempo como no canal da Media Capital. «Na SIC é mais importante a criatividade e a qualidade e menos a minutagem [cronometragem]. E este projecto até acabou duas semanas antes do prazo previsto. E nunca houve pressão com a minutagem [tempo]. Houve cenas que foram repetidas porque não estavam como a Patrícia Sequeira [realizadora] ou a SIC queriam. É a preocupação com a qualidade. Sinto que as pessoas estão todas lá. Ninguém atura actores e actrizes por frete».

Um dos motivos que o levaram a aceitar esta produção foi o facto de poder participar nas reuniões da mesma e dar a sua opinião. «Neste projecto falo com as pessoas, participo em reuniões… Isto é mais do que representar. É participar num projecto. Não quero ser apenas uma marioneta que chega ali para debitar o texto, não quero isso para a minha vida. Talvez como actor, eu goste de mudar. As mudanças fazem parte da vida».

Por fim, e em relação à forma como a concorrência olha para a novela, Rogério Samora dá a entender que “quem desdenha quer comprar”, o que significa que as críticas lançadas sobre as audiências de Rosa Fogo não estão corretas. «Eu e a Patrícia achamos que houve um bocadinho de jogo sujo por parte da concorrência… Muita gente pensou: “Aquilo não pode correr bem!” Mas a novela é muito vista. Nunca tive um feedback como tenho agora. Nunca ninguém me chamou pelo nome da personagem. Quando ando na rua, sinto o efeito que a novela tem… Os números são os que a empresa de audiometria nos dá, valem o que valem, mas a novela é vista, garanto-lhe que é. Na rua só oiço: “Lá vem o Zé.” “Você tira-me do sério.” “Apertava-lhe o pescoço.” Tiram fotos, pedem autógrafos…».

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