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Quarteto “Gato Fedorento” surpreendido com queixas

A Televisão
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O quarteto humorístico ficou admirado com as queixas que a ERC recebeu contra o “Zé Carlos”, nomeadamente devido a um sketch que satirizava o computador “Magalhães”. “Ficámos surpreendidos. Não era nosso objectivo atingir a Igreja Católica”, diz José Diogo Quintela.

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“O nosso alvo era o Magalhães, ou melhor, a propaganda feita pelo Governo ao computador”, afirma ao “Jornal de Notícias” o membro de os “Gato Fedorento”, José Diogo Quintela, acerca do sktech “Louvado sejas, ó Magalhães”. O humorista acrescenta que as reclamações não pertencem à Igreja Católica em si mas a alguns crentes, que não gostaram. Ontem, ao fim da tarde, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social juntava 114 queixas.

Há uma semana a ERC decidiu iniciar um procedimento de averiguações à peça de “Zé Carlos”, transmitida pela SIC. No sketch em causa, uma missa católica é reproduzida com um discurso a fazer lembrar um livro de instruções para o computador.

Não é a primeira vez que a ERC recebe reclamações ao humor de o “Gato Fedorento”. Foram duas as recebidas aquando da transmissão de “Diz que é uma espécie de magazine”, na RTP, o projecto antecessor dos humoristas. Um deles, intitulado “Velhos”, satirizava a situação dos idosos, o que, segundo o queixoso, poderia “incitar os jovens a desprezar e maltratar os de idade avançada, contribuindo para a propagação de ideias que atentam contra a dignidade e os direitos humanos”.

Curiosamente, a outra foi enviada pela estação de Carnaxide, por motivo da transmissão, no dia 18 de Fevereiro de 2007, de um sketch com o título “O crime do padre Amaro, do padre Zé, do padre Aníbal, do padre Ramiro, do padre Joaquim”. A SIC considerou que a cena, alegadamente erótica, não era adequada ao período horário prescrito pela Lei da Televisão. Nos dois casos, a decisão foi só uma: não lhes dar provimento.

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