De partida para o Brasil e numa altura em que tem em mĆ£os uma proposta de exclusividade com a TVI, o actor aproveitou para, em entrevista Ć Nova Gente desta semana, justificar a sua saĆda do canal de Carnaxide e regressar a Queluz de Baixo.
āEstou a chegar a uma altura da minha vida em que tenho imensa consideraĆ§Ć£o e respeito pelas entidades empregadoras que solicitam a minha colaboraĆ§Ć£o e o mĆnimo que exijo Ć© que seja directamente proporcional. O que me fez desmotivar em relaĆ§Ć£o Ć minha relaĆ§Ć£o com a SIC nĆ£o tem a ver com a estaĆ§Ć£o, mas sim com pessoas que me fizeram abdicar de outros convites, aliciando-me com promessas que nĆ£o pedi para me fazerem porque nunca lhes fui bater Ć porta. Sou uma pessoa de palavra e gosto de acreditar que a minha palavra vale tanto como uma assinatura. SaĆ da SIC e coloquei-me de novo no mercado. A TVI, mal soube, chamou-me para a SeduĆ§Ć£oā, afirma.
Ainda assim, Paulo Rocha confirma que nunca teve nenhum vĆnculo de exclusividade, embora a TVI o queira segurar: āExiste uma abordagem da TVI e, quem sabe, quando voltar podemos chegar a um entendimento. Ao contrĆ”rio do que se possa pensar, nunca fui exclusivo de nenhuma estaĆ§Ć£o. JĆ” trabalhei uns anos para a TVI, tambĆ©m com a SIC e jĆ” fiz coisas para a RTP. Tenho tido essa benesse.ā
A terminar, o actor falou sobre os benefĆcios de ter um contrato de exclusividade: āOs contratos dĆ£o uma certa seguranƧa ao actor em termos prĆ”ticos. Permite fazer planos de vida a longo prazo. Ć bom que quem tem as exclusividades lhes dĆŖ valor, pois sĆ£o uma verdadeira pĆ©rola para a nossa profissĆ£o. Tal como acho que os ordenados deviam ser proporcionais Ć s receitas que o trabalho de determinada pessoa gera. NĆ£o vejo mal nenhum que uma entidade empreste com um lucro de um milhĆ£o de euros por mĆŖs, pague a quem o fez ter esse lucro cem milā, concluiu.