Em meados do século passado as varinas são a imagem de marca de Lisboa. Um símbolo distorcido da realidade.
O Estado Novo usava a figura pitoresca da mulher atrevida, para promover o país no estrangeiro, mas as mulheres que vendiam e apregoavam peixe pelas ruas da capital tinham na realidade uma vida dura.
O Perdidos e Achados revela imagens do início do século XX, que ilustram a grande azáfama ligada ao comércio do peixe, desde a lota à venda pelas ruas da cidade.
E reencontraram-se algumas das varinas que continuam hoje como noutros tempos, a viver na Madragoa, o típico bairro lisboeta com mais varinas e pescadores por metro quadrado.
Perdidos e Achados – Óh Viva da Costa para ver sábado, dia 7 de março, no Jornal da Noite.