A alegre, extrovetida e imbatÃvel atriz Maria Rueff mostra, em entrevista à Flash, os aspetos que fazem dela uma mullher séria e tÃmida.
Atualmente, tem uma vida profissional preenchida: no teatro, com a peça Fuga e na televisão, com Estado de Graça, trasmitido na RTP.
Assume estar preocupada com o futuro do paÃs e com as consequências financeiras provenientes do monstro que é a crise. “Tudo de ressente da crise. Porém: a cultura é o atum e o pão para a cabeça. Ainda por cima, ir ver uma comédia acaba por ser melhor do que gastar dinheiro em ansiolÃticos!”.
Normalmente, uma atriz cómica vê-se “pressionada” pelo facto de o público esperar sempre um sorriso e uma piada: ” a maior parte dos comediantes, na sua vida, depois são pessoas tÃmida, reservadas e sérias. Também sou assim”. Relativamente à instabilidade financeira sentida por quem, como ela, se dedica a tempo inteiro ao mundo do espetáculo, diz que: “Chega até a ser miséria. De facto, em televisão recebe-se bem, mas é naquele perÃodo. Depois tempos de fazer como as formigas; guardar dinheiro para o inverno.”.
A humorista, que está à beira de completar as 40 primaveras, parece ser o rosto de tantos outros que, como ela se dedicam a este mundo e acabam por sobreviver, por vezes, quase na miséria, chegando mesmo a contar tostões.
Achas que Maria Rueff está a ser bem aproveitada no audiovisual português? Haverão projetos futuros já pensados para relançar a atriz?