O grupo do qual faz parte a SIC apresentou hoje os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2011. O que se pode verificar Ă© que a Impresa registou um prejuĂzo que ascende a 3,4 milhões de euros, o que comparado com o perĂodo homĂłlogo de 2010 representa uma elevada quebra, pois havia registado um prejuĂzo de 900 mil euros.
Esta queda foi justificada pelo decrĂ©scimo de 6,1 % das receitas em todas as áreas, inclusivamente das respeitantes à área de televisĂŁo. PorĂ©m, Ă© de salientar, que o grupo de Francisco Pinto BalsemĂŁo conseguiu reduzir a sua dĂvida comparativamente com o mesmo perĂodo do ano passado.
Relativamente à área da televisĂŁo, na qual se incluem os canais temáticos (SIC Mulher, SIC Radical, SIC NotĂcias e SIC K) e a generalista SIC, o grupo conseguiu mesmo crescer ao nĂvel das receitas publicitárias (+1,4%) face ao perĂodo homĂłlogo de 2010, mas houve uma queda bastante significativa (-42%) ao nĂvel das receitas multimĂ©dia. Por outro lado, a nĂvel de audiĂŞncias e no computo geral da oferta televisiva, o universo SIC conseguiu arrecadar uma audiĂŞncia mĂ©dia total mais elevada do que as outras famĂlias de canais (TVI e RTP), nĂŁo obstante o decrĂ©scimo de audiĂŞncias da generalistas comparativamente com 2010.
De facto, os primeiros meses de 2010 foram mais rentáveis devido ao talent show ĂŤdolos, que ainda estava a ser exibido e contribuiu para um aumento das receitas multimĂ©dia, bem como ao nĂvel audimĂ©trico.