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Gabriela Sobral: “A SIC é uma televisão com uma identidade”

A Televisão
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Gabriela Sobral deu, esta semana, uma entrevista à TV Mais. A directora de Produção da SIC afirmou que a estação de Carnaxide não tem de seguir o mesmo caminho que a TVI tem vindo a traçar, para conseguir chegar à liderança. “Nós não queremos imitar a TVI. Não vim para aqui fazer uma grelha igual. A SIC é uma televisão com uma identidade e tem os seus próprios públicos. É óbvio que queremos abranger o maior número de pessoas possível, mas nunca podemos defraudar os nossos públicos e há um perfil específico da SIC que é muito diferente do da TVI”, confessou.
Sobre as audiências dos novos programas do terceiro canal, Gabriela Sobral é realista. Os milagres não acontecem, constroem-se, logo seria impensável que Boa Tarde ou Laços de Sangue liderassem automaticamente as audiências desde o primeiro dia. “Os programas estrearam bem, mas ainda têm um percurso de vida para fazer. Os programas de day time são maratonas. São programas que demoram tempo a afirmar-se. O hábito de consumo não é o mesmo do público da noite: são pessoas mais velhas, fiéis aos programas. Para mudar, é preciso expor muito bem. Acho que a Conceição Lino tem todo o potencial para crescer e estou convencida de que, com alguns ajustes, isso vai acontecer”, avançou à referida publicação. Em relação à perfomance de Laços de Sangue, a profissional da estação de Carnaxide não tem muito a dizer: “É uma novela que está praticamente tapada por Espírito Indomável, que tem uma perfomance acima da média”.

Gabriela Sobral pronunciou-se ainda sobre o reality-show de Queluz de Baixo, A Casa dos Segredos. “É um produto muito caro, de milhões de euros. Pelos vistos, agora a conjuntura económica foi favorável. Obviamente, é um bom formato, que vive do casting. Têm de lá estar as pessoas certas”.

A directora de Produção da SIC desmistificou ainda a ideia de que, o facto de ser amiga de vários actores portugueses, não significa que os consiga influenciar a trabalhar nas novelas da estação pela qual trabalha. “Não tem nada a ver com amizades mas com projectos e as pessoas sentirem-se bem ou não nos sítios em que estão, quererem ou não mudar, aceitarem novos desafios”, explicou.

Por fim, Gabriela Sobral falou do futuro da SIC. Será que a estação conseguirá chegar à liderança? “Temos uma equipa que é capaz de fazê-lo, com muito trabalho, muito suor, e algum dinheiro. Não é automático. É uma coisa que demora o seu tempo. Acredito que consigamos chegar a uma liderança em determinados horários. No prime-time ainda vamos ter de suar muito”, respondeu.

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