Foi no debate entre Francisco Louçã e José Sócrates que a jornalista da estação de Carnaxide se queixou de terem existido perguntas que ficaram por responder. Segundo Clara de Sousa, o tempo acabou por tornar-se num autêntico obstáculo na sua estreia nos debates polÃticos para as próximas eleições: “Tenho pena que algumas perguntas que lhes coloquei, nomeadamente ao nÃvel polÃtico, não tenham sido respondidas, mas o tempo estava no fim”.
Em relação à sua intervenção na conversa entre os dois candidatos, a ex-mulher de Francisco Penim apenas explica que o seu objectivo passou pela intervenção de ambos no debate: “Não gosto de um moderador que intervenha demasiado. Dei-lhes o tempo suficiente para explanarem o que era essencial”
Desta forma, Clara de Sousa admite que deveria ter existido uma melhor gestão do tempo por parte de Francisco Louçã e José Sócrates: “Gostava que eles tivessem estabelecido o limite mÃnimo a partir do qual sairiam e dariam lugar à renovação”.
É agora altura de aguardar para comprovar se a jornalista irá ou não manter esta postura no próximo debate para as legislativas.