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Rentrée americana (audiências)

A Televisão
5 min leitura

Tal como acontece no país da saudade, um pouco por todo o mundo é tempo de as estações de televisão se revestirem de novos programas. Em virtude deste facto, a América já deu início ao lançamento das suas megaproduções que muito são cobiçadas a nível global.

“House M.D”, “Being Erica”, “Supernatural”, “Fringe”, “Bones” e “Gossip Girl” são alguns dos produtos cujas novas temporadas já estão a ser transmitidas do outro lado do Atlântico. Resta saber se a força destes programas foi a suficiente para cativar o público bastante exigente e criterioso que é, precisamente, o americano.

House_M.d

A série mais vista em todo o mundo,”House M.D” (conhecida em Portugal pelo nome “Dr. House”), continua a ser a série de excelência do povo americano, sendo que o primeiro episódio da sexta temporada (provavelmente, a última) chegou a ser visto por cerca de 16,5 milhões de pessoas que tinham curiosidade de acompanhar a (nova) vida de “Gregory House” no instituto psiquiátrico onde se encontrava internado e onde novas personagens presentearam os espectadores com outras histórias de vida. O primeiro episódio de “House M.D” teve a duração de uma hora e vinte cinco minutos – algo inédito.

Bring_Erica

“Being Erica”, a série canadiana que conta a história de “Erica” – uma mulher de trinta anos que tem a oportunidade de voltar atrás no tempo e corrigir os seus erros, no sentido de alcançar uma vida mais feliz – encontra-se já na sua segunda temporada, ainda que a aposta numa segunda temporada tenha sido algo arriscada, visto que, aquando da série de estreia deste referido produto televisivo, os resultados ficaram aquém das expectativas (cerca de 580 mil espectadores). O primeiro episódio da segunda temporada obteve um resultado baixíssimo (menos de 500 mil espectadores), embora esta segunda temporada de “Being Erica” tenha mais mistério e acção. Devido aos baixos resultados, esta temporada deverá ser a última e presenteará os espectadores apenas com 12 episódios. Convém referir que a primeira temporada desta série teve 13 episódios.

Supernaturall

A história das vidas de Sam e Dean Winchester, os irmãos mais sui generis da televisão americana, irá terminar na quinta temporada, que já está em exibição. Nesta última temporada, a caça a Lúcifer vai ser a mais penosa das demandas dos dois irmãos pelo mundo do paranormal, até porque Sam corre o risco de ter o seu corpo totalmente invadido pelo mal do Rei dos demónios. O primeiro episódio da quinta temporada de “Supernatural” foi visto por 3,4 milhões de telespectadores, contra os 5 milhões que acompanharam a primeira série e os 3,96 milhões que assistiram ao final da anterior temporada. Perante tais valores, pode dizer-se que a série mais “Sobrenatural” do mundo está a perder força.

Fringe

Já “Fringe”, de J.J.Abrams, mentor de “Lost”, já se encontra na sua segunda temporada. No entanto, ao que parece, os telespectadores cansaram-se da história que mistura ficção científica com sentimentos, já que o primeiro episódio da segunda temporada da série em questão obteve o pior resultado de sempre: apenas 4,7 milhões de pessoas acompanharam a estreia da segunda temporada de Fringe. Longe vão os tempos em que a série, cuja protagonista, “Olivia Dunham”é desempenhada pela actriz Anna Torv, era vista por quase 10 milhões de pessoas que tinham aprazimento em acompanhar este produto de ficção.

A série “Bones” continua a ter uma posição privilegiada nas preferências e escolhas dos telespectadores americanos, sendo que o episódio de estreia da quinta temporada colocou a série em questão no segundo lugar dos programas mais vistos à hora em que foi transmitido (20:00 horas). Este programa foi acompanhado por 10,097 milhões de telespectadores.

A terceira série de “Gossip Girl”, uma das séries preferidas dos jovens americanos, foi vista, aquando do primeiro episódio da actual temporada, por 2,3 milhões de espectadores, o que denota uma pequena quebra de visualizações (menos 5 mil espectadores, quando feito o confronto com a segunda temporada desta série).

Por cá, há que aguardar pela chegada destas (e de outras) novas temporadas.

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