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Ataque frontal

A Televisão
8 min leitura

Frente De Destaques2012 Ataque Frontal

Última semana de março, grandes destaques na imprensa nacional. Desde os pormenores das duas próximas novelas da TVI, passando pela troca de Tony Carreira de Louco Amor por Ídolos, não esquecendo o tema do momento: a ruptura da TVI com a GfK, entre muitos outros temas.

Senhoras e senhores, sejam bem-vindos a mais uma Frente de Destaques!

A notícia surgiu na quinta-feira, numa grande entrevista de Rosa Cullel ao Diário Económico e pôs todas as redações em alvoroço. Depois do silêncio de quase duas semanas, o canal de Queluz de Baixo anunciou a ruptura com a GfK. Algo que, sinceramente, já esperava e que em nada me surpreendeu. Como canal privado que é, a TVI não pode sofrer mudanças tão repentinas, mas fazê-lo somente agora acaba por lhe ficar mal e mostrar debilidade. Se enquanto lhe deu a liderança não havia problemas, agora que o primeiro lugar está em risco já há problemas? Mas, aqui que ninguém nos ouve, algo me diz que acaba por ser uma forma de fazer pressão junto do sistema… E o destaque dado, não tanto nas revistas, mas sim em jornais foi tanto, que esta mudança de comportamento tinha mesmo que ser O Protagonista da semana.

Mas houve muito mais para ler ao longo dos últimos dias e aproveitando que falei em pressões, há que dar destaque, novamente, a polémica entre Romana e a produção de A Tua Cara Não me é Estranha, ou melhor, entre os familiares da cantora e a produção do programa. Os alegados erros de que as prestações da cantora têm sido vítimas estão em cima da mesa, mas, a mim, que nada percebo disto, mais me pareceu uma forma de captar atenções para a cantora e de pressionar a um bom resultado na emissão de hoje. Mas pode ser apenas fogo de vista, claro.

Fogo de vista também parece ser o que se tem escrito sobre Bárbara Guimarães e o Ídolos. Depois de surgir a informação de que a jurada, alegadamente, teria humilhado um concorrente, é agora a vez de a mesma revista escrever que Bárbara causa mal-estar nos bastidores do programa, com sucessivas paragens e atrasos. Não sei até que ponto será verdade ou mentira, mas há uma certeza. Apesar de todas estas informações por vezes, aparentemente, prejudicarem o programa, são sempre formas de se falar nele. É marketing, como se diz habitualmente.

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Algo que também pode parecer marketing, mas que não deve ser, segundo a minha análise, é a vontade de Gabriela Sobral em ir buscar mais atores ao canal de Queluz de Baixo. Com a ambição que a directora de produção da SIC já mostrou ter, não creio que seja impossível, mas há algo importantíssimo a ter em conta e que não pode ser esquecido. Há pouco dinheiro em Carnaxide. E trazer novas estrelas pode estar proibido por isso mesmo… Mas a vontade está lá, disso não tenho dúvidas. E pode ser que Gabriela Sobral consiga mesmo levar a sua avante.

Já que se fala de ficção, é tempo de voltar a Queluz de Baixo. E esta semana foi fortuita no que diz respeito a novidades das telenovelas. Segundo a revista TV Guia, António Barreira prepara-se para assinar o argumento da sucessora de Remédio Santo e vai voltar a contar com a presença de Margarida Marinho, a quem se junta Alexandra Lencastre, duas divas do autor e que se reencontram depois de Meu Amor. Aliás, as semelhanças com esta trama são mais do que muitas, até porque de acordo com a Notícias TV a trama vai ser muito mais dramática do que Remédio Santo. De fazer chorar as pedras da calçada, arrisco eu. Mas, a avaliar pelos nomes já falados para o elenco, e sobretudo pela dupla de protagonistas, arriscaria mesmo a perguntar “onde é que eu já vi isto?” Enfim, a eterna questão de repetição do grupo de atores.

Onde é que eu já vi isto será, certamente, o que vai questionar quando vir a oura telenovela que se prepara para os lados de Queluz de Baixo, mas aquela que vai ter argumento de Maria João Mira e que, ao que tudo indica será a tão falada novela low-cost que vai suceder a Morangos com Açúcar. Como personagens principais, a trama deverá ter Sara Matos e João Catarré (o casal de apaixonados) e Pedro Carvalho como grande vilão. Nova sensação de deja-vu? Sem dúvida. Há quantos anos vemos, de seguida, João Catarré como protagonista? Começou com Deixa que te Leve, continuou com Espírito Indomável, está agora em Remédio Santo e, ao que tudo indica, vai para esta telenovela de Maria João Mira. Haverá escassez de talentos masculinos para os lados de Queluz de Baixo? Do mal o menos, haverá, finalmente, um nome diferente como vilão, Pedro Carvalho, e tenho a certeza de que vai surpreender.

Findos os destaques, as declarações que deram nas vistas nos últimos dias:

“Infelizmente o Ídolos, como outros concursos só de canto, não tem funcionado em Portugal”, Luís Jardim (in Correio TV)

“Estou perplexa que num momento em que os resultados das audiências não são muito positivos para a TVI haja uma ruptura de um acordo. É quase infantil”, Júlia Pinheiro (in Correio da Manhã)

“Já fui apresentadora do Contacto, nas tardes da SIC, com o Nuno Graciano, e não gostei. Gosto de fazer televisão neste formato que tenho agora (Cartas da Maya – O Dilema), mas fazer outro tipo de televisão, ser apresentadora de day time não gosto”, Maya (in Notícias TV)

“O jornalismo está muito centrado em Lisboa”, Bernardo Ferrão (in Notícias TV)

Antes das despedidas, a Rosa e o Espinho da semana

Rosa

O destaque maior dos últimos dias volta a ser para a revista Notícias TV e pela magnífica entrevista de Nuno Azinheira a Maya, uma conversa sincera, verdadeira e que levou a taróloga, mais uma vez, a mostrar quem é, na realidade. Grande entrevista, com revelações surpreendentes e que qualquer um devia de ler.

Espinho

Já o menos da semana pertence ao destaque que foi dado a uma polémica que nem razões teve que envolvia o nome de Romana e o seu agente. Sem necessidade nenhuma e que acaba por ocultar um pouco daquilo que acontece na realidade.

E assim termina mais uma Frente de Destaques! Até para a semana!

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