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«World Without End»

Diana Casanova
3 min leitura

Fora De Série2012

Inglaterra, século XIV, em plena Guerra dos 100 anos com França. Eis o contexto em que se insere World Without End, uma obra baseada no livro com o mesmo nome de Ken Follett e que acontece cerca de 150 anos depois da sua outra obra também transportada para a televisão – Pillars of the Earth.

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Caris (Charlotte Riley) é uma mulher visionária que conduz a sua vida em prol dos outros e em busca de inovar na localidade fictícia Kingsbridge. Ela conta com a colaboração de muitos dos seus conterrâneos, especialmente do homem que ama – Merthin (Tom Weston-Jones), mas não pode dizer o mesmo da Igreja.

De facto, à semelhança daquilo que foi ilustrado em Pillars of the Earth, também em World Without End somos confrontados com a promiscuidade que abundava na Igreja daqueles tempos, onde acabava por não passar de uma ditadura, baseada em rumores ou cegueira por parte daqueles que a conduziam. Apesar disso, existia uma irmandade de freiras que acaba por auxiliar Caris na sua luta por melhorar as condições de todos na localidade.

O rei, esse, conduz as suas tropas para lutar contra os Franceses, gere a relação com uma mãe conflituosa, e gere as memórias que tem do pai que terá morrido. Foi a sua própria mãe que garantiu que estava na altura de Edward III assumir as suas funções enquanto rei de Inglaterra.

Como não podia deixar de ser, em World Without End assistimos a constantes guerras pelo poder, pelo reconhecimento, ao mesmo tempo que vemos muitos a tentarem esconder os seus desejos mais obscuros, as suas ambições. Num mundo repleto de segredos e mistérios, esta Kingsbridge acaba por nos oferecer uma boa obra para aqueles que apreciam este tipo de séries mais históricas. Não obstante assumir que segue muito a fórmula de Pillars of the Earth, este World Without End não deixa de ser interessante e oferecer-nos momentos bem passados nos oito episódios que a compõem.

O elenco inclui Cynthia Nixon (Sex and the City), Miranda Richardson, Ben Chaplin, David Bradley, entre outros que se revelam soberbos na representação dos seus papéis deste período tão diferente do presente. Deste modo, esta também será uma mais valia, que vem adicionar um facto positivo ao grande cuidado e atenção que foi dado a toda esta produção. Desde aos cenários, aos efeitos especiais e ao vestuário, nada foi deixado ao acaso, pelo que considero este World Without End Fora de Série. Ora senão veja o trailer de apresentação da série.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=IvDP_opSbzA]

Redatora e cronista