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Scandal

A Televisão
3 min leitura

Fora De Série2012

«Gladiadores vestidos de fato!» É sobre o mote da personagem de Columbus Short que a mais recente série de Shonda Rhimes,  a criadora de «Grey’s Anatomy» e «Private Practice», pode se explicada. Desta vez, Shonda, não traz para a trama um drama clínico, em que parece ter-se especializado, e escreve para a ABC uma série que se centra numa equipa de advogados, que são tudo menos advogados, liderados por Olivia Pope (Kerry Washington), uma antiga assessora da Casa Branca pronta para gerir crises sejam elas quais forem e quanto mais escandalosas melhor.

«Scandal» é inspirada na história real de vida de Judy Smith, também ela uma famosa afro-americana especialista política em gestão de crises e ex-assessora da Casa Branca, tal como  a nova heroína de Shonda Rhimes. Além dos casos inspirados na vida de Judy Smith – que trabalha como consultora na série- como o caso Monica Lewinsky, traz igualmente uma subtrama interessante que envolve mesmo o atual presidente norte-americano.

Mas é em Olivia Pope e no trabalho da atriz Kerry Washington que a série ganha particular interesse. Um marco importante na televisão americana, já que foi é a primeira vez em 30 anos que uma mulher afro-americana  estrela um programa de horário nobre. Além do carisma que Kerry Washington tem ao contrário de Ellen Pompeo, Livie anda como quem está  a desfilar numa passarele de moda,  e transpira confiança. Viciada em trabalho e sem se considerar uma pessoas normal, Olivia Pope não hesita em aceitar um bom caso mesmo antes de sair ao público seja quem for o seu cliente, desde que não lhe mintam e seja quem for que se meta no seu caminho, máfia, procuradores ou até mesmo o homem mais poderoso do mundo, o Presidente dos Estados Unidos da América.

Toda a gente tem segredos e Olivia Pope e a sua equipa não fogem à regra. É alias por sabermos tão pouco sobre todos os seus colaboradores que o elenco se torna tão interessante. Segredos profundos como os que Olivia se dedica a proteger tal como os laços com o passado que parece não conseguir cortar completamente.

É na trama rápida e envolvente, onde o caso da semana não retira ritmo à trama principal, e não serve de distração ao verdadeiro cerne da questão. E é todo o ritmo que é imprimido à série que dá vontade de seguir todos os episódios de forma quase religiosa com a certeza de que vamos ser sempre surpreendidos.

«Scandal» tem o potencial de ser uma das melhores séries da atualidade e vingar depois de alguns fracassos da autora no passado.

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