Seja muito bem-vindo(a) a mais um Fora de Série. Nesta nova edição vamos relembrar Pushing Daisies, uma série que estreou nos EUA em 2007, criada por Bryan Buller, e que em Portugal intitulou-se Mal Me Quer, Bem Me Quer.
Pushing Daisies será daquelas séries que dificilmente se esquece, não só pelo fantástico cenário, com cores muito coloridas, fazendo lembrar um conto de fadas, ou pela originalidade no seu guião, mas também pela energia positiva que emanava.
Assim, a série acompanha Ned (Lee Pace), um pasteleiro e dono da The Pie Hole, e que tem um dom certamente peculiar. Desde muito pequeno, Ned descobre que consegue, através do toque, trazer à vida alguém que já morreu. Contudo, rapidamente descobre as inevitáveis consequências de reviver alguém, pois, para que essa pessoa possa sobreviver alguém terá inevitavelmente que morrer.
Porém, Ned passa a ajudar o investigador privado Emerson (Chi McBride) a deslindar vários assassinatos, com o intuito de receber uma recompensa pela descoberta do responsável. Contudo, numa dessas investigações Ned encontra o corpo de Chuck (Anna Friel), uma rapariga que ele amava desde criança, e após a reviver não consegue voltar a tocar-lhe, para que ela possa voltar ao mesmo estado.
Esta comédia romântica policial foi muito bem recebida pela crítica, e teve várias nomeações, nomeadamente melhor ator e melhor atriz coadjuvante em comédia, tanto para os Emmys como para os Golden Globe, tendo mesmo vencido um Emmy na categoria de melhor atriz coadjuvante em comédia. Contudo, a ABC em 2009 decidiu cancelar a série devido às fracas audiências. Pushing Daisies é, na minha opinião, daqueles produtos televisivos que infelizmente não teve o reconhecimento devido por parte do público.
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