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Family Guy

A Televisão
11 min leitura

Bem-vindo ao Fora de Série, o espaço do TV Universo que lhe dá a conhecer um pouco mais sobre as suas séries preferidas e que estão a dar que falar. Esta semana, Family Guy está na berlinda como mais uma série incrível que vale a pena ver.

 

It seems today,
That all you see,
Is violence in movies,
And sex on T.V.

But where are those good old fashion values?…

On which we used to rely!
Lucky there’s a family guy,
Lucky there’s a man who,
Possitively can do,
All the things that make us…

Laugh and cry,
MEET
THE
FAM-
ILY
GUUUUUUUYYY!

Assim começam todos os episódios deste produto televisivo hilariante e controverso.

Hoje em dia os contravalores massificados na tv parecem subjugar os bons valores tradicionais, e só um forte homem de família, alguém que faz tudo para nos pôr a rir ou a chorar, pode contrariar que uma nova cultura violenta, materialista e desapegada, desponte na sociedade actual, embora na prática, resulte exactamente no oposto. É esta a premissa que nos apresenta Family Guy: uma sitcom de animação de Seth MacFarlane criada para a estação de televisão norte-americana Fox.

A série, que já conta com 9 Temporadas, narra as loucas aventuras de Peter Griffin, o patriarca bem-humorado e trapalhão, e da sua família de classe média tipicamente americana, de Quahog, Rhode Island, composta pela sua mulher Lois, e os seus três filhos Meg, Chris e Stewie e o seu dia-a-dia bizarro e fora do comum, repleto de situações tão apatetadas quanto pitorescas.

Irónico e informal, Seth Macfarlane burila-nos o quotidiano desta família de forma inteligente e sarcástica, satirizando os aspectos mais tradicionais da sociedade americana, utilizando a sua melhor arma: o humor.

Divertida, mordaz, perspicaz e contundente, Family Guy leva-nos do riso à indignação em questão de segundos, pelas suas cenas, por vezes escandalosas e desagradáveis, mas muito satíricas e incrivelmente inteligentes.

Rude, bruta e deliciosamente errada“, torna-se a série perfeita para ver acompanhado ou sozinho, para quem gostar de humor amplo e em bruto, com todas as suas potencialidades. Bons momentos de gargalhadas garantidos.

 

TRAILER

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PERSONAGENS:

Peter Griffin – Fanfarrão, grande e desajeitado, tempestuoso, mas adorável, é o “chefe” de família. Não tem medo de dizer o que pensa, o que normalmente faz da forma errada e no momento menos propício. Mas o que lhe falta em discernimento, Peter compensa em simpatia e entusiasmo. Filho de um irlandês católico bastante rígido, Peter ama profundamente a sua família e é capaz de fazer seja o que for por ela, desde que isso não atrapalhe o horário dos seus programas de tv preferidos.

Lois Griffin – Dona de casa e professora de piano, tem um distinto sotaque da Nova Inglaterra por ser membro da família Pewterschmidt, da alta sociedade. Trocou uma vida folgada e materialmente confortável pelo amor incondicional a Peter e com ele formou uma família e teve três filhos: Meg, Chris e Stewie. Competente e organizada, consegue arranjar tempo para conciliar os afazeres domésticos com as lições de piano e ainda esquivar-se às sucessivas tentativas de assassinato orquestradas pelo seu filho mais novo, Stewie. Inteligente e sensata, cabe a Lois chamar Peter e toda a família à razão, o que normalmente só acontece quando já é tarde demais.

Meg Griffin – É a primogénita do clã Griffin, de 16 anos. Ajuizada e prudente é também a mais rejeitada pela família, irritada constantemente pelos colegas, alvo de todo o tipo de piadas, desde o seu aspecto físico, até ao facto de ser uma constante perdedora. Como qualquer adolescente comum, Meg não tem uma vida fácil, em estado de “permanente humilhação”, luta por ser aceite pelo melhor grupo do liceu (ou qualquer outro) e até pela sua família. Mas, ao contrário de qualquer outra adolescente, Meg tem como pai Peter Griffin, que sabe transformar o comum constrangimento juvenil numa arte do mal estar.

Christopher (Chris) Griffin – Tem 13 anos e é o filho do meio dos Griffin. Está acima do peso e, em muitos aspectos, parece ser uma versão mais nova do pai. Quando nasceu, era tão grande que foi apelidado de “bebé elefante”, o que deixou a mãe praticamente em estado de coma. Pouco inteligente, compensa esta falta de lucidez com um enorme coração. Como não tem muitos amigos, passa muito tempo sozinho no quarto onde é atormentado por um macaco demoníaco. Chris idolatra o pai e faz de tudo para não o desapontar, mesmo que as expectativas deste em relação ao filho sejam mínimas. Tem uma aptidão escondida para desenhar.

Stewart (Stewie) Griffin – É o filho mais novo, de apenas um ano de idade, tem como fiel companheiro o ursinho de peluche, Ruppert.  Tem uma cabeça desproporcional ao corpo, do tamanho e forma de uma bola de basebol. Mesmo bebé, te um espírito diabólico e como principal objectivo o domínio total do mundo. Por isso, já quando nasceu, trazia na mão um mapa que desenhou durante 9 meses, com os locais estratégicos a bombardear, para o cumprir. De orientação sexual ambígua, tem trejeitos de adulto e fala fluentemente com sotaque britânico e frases estereotipadas. Ainda no ventre materno prometeu a si mesmo que quando saísse daquela prisão (Bastilha, como prefere designar) venceria a tirania matriarcal de Lois e, Apesar de todas as suas investidas, Lois tem resistido incólume aos planos do filho, confundindo as suas tentativas de assassinato com mau humor.

Brian – É o cão de família, mas muito mais do que um cão. Para além da sua capacidade de falar, este animal de estimação é um verdadeiro gentleman e um estudioso, sendo o membro mais eloquente de toda a família. É o elemento da casa a quem Peter recorre em tempos de crise. Desenvolveu uma paixão secreta por Lois. Bebe e fuma excessivamente, uns dizem que para esquecer o estigma de ser apenas um cão de família, outros dizem que é para se esquecer dos tempos em que vivia como sem abrigo a limpar limpa pára-brisas, antes de conhecer Peter.

 

Porque devo ver a série?

  • A vida imprevisível dos Griffin, cheia de cenários peculiares e divertidos, o cão Brian (o único que consegue entender o bebé da família) e Stewie, o mais inteligente do clã Griffin, com os seus planos maquiavélicos e os seus diálogos antagónicos com as suas acções distraem e seduzem.
  • Os guiões inteligentes, actuais e cómicos proporcionam umas boas gargalhadas.
  • As constantes referências a filmes, actores, músicas, séries ou literatura divertem os telespectadores mais esclarecidos, bem como as constantes piadas políticas ajudam a descontrair.

O que podia ser melhorado?

  • Os estereótipos e piadas, bem como as sugestões sexuais, por vezes implícitas, outras vezes mais claras, tornam a série um lugar-comum.
  • Algum tipo de humor mais controverso pode ferir susceptibilidades e ofender determinadas personalidades. Muitos dos estereótipos e piada poderiam ser refreados, embora perdesse parte do humor irreverente, característico da série.
  • Muitas vezes a série pode ser comparada aos Simpsons, por usar humor e histórias semelhantes. Peter parece um clone de Homer, de baixa qualidade.

 

CURIOSIDADES:

  • MacFarlane, além de ser o autor da série, contribui igualmente para as vozes de muitas das personagens (Peter, Brian, Stewie, Quagmire, Tom Tucker, entre outros).
  • Duas canções de Family Guy foram indicadas para um Emmy de Melhor Música e Letra Original: “My Drunken Irish Dad” do episódio “Peter’s Two Dads” e “You’ve Got A Lot To See “, do episódio ” Brian Wallows and Peter’s Swallows
  • Adam West, actor famoso pela série Batman, dos anos 60, empresta a voz ao presidente da câmara da série, seu homónimo.
  • Durante a série, apareceram muitas caricaturas de celebridades dobradas por elas próprias, como Betty White, Charlie Sheen, Lindsay Lohan, Jennifer Love Hewitt, James Woods, Luke Perry.
  • Foram produzidos dois filmes e um jogo para Play Station 2 com os personagens da série. No jogo, pode-se jogar com Peter, em fases estilo beat-‘em-up, com Brian, em fases de infiltração, e com Stewie em fases de tiro.
  • Várias séries como Friends, já foram citadas por personagens de Family Guy:  Stewie “conversa” com a televisão sobre o personagem Joey. Peter refere-se à complexidade da série Lost.
  • Esta é uma série “intermitente”, desde o final da 2ª Temporada que a série foi cancelada, mas vários pedidos de fãs levaram os executivos da Fox a recuar, produzindo mais uma temporada completa.
  • No fim da 3ª temporada, de 2001 a 2004, o programa voltou a ser cancelado. Vários fãs fizeram uma nova petição on-line, contudo a série só teve outra oportunidade após as boas audiências na repetição dos episódios e óptimas vendas de DVD’s. Só assim foi assegurada a produção de 3 novas temporadas, até 2012, para delírio dos fãs.

 

 

 

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