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Teorias da conspiração?

A Televisão
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Desde que a TVI se insurgiu contra a medição de audiências feita pela Gfk, medição essa que já se tornou oficial desde há um mês atrás, os números da estação de Queluz de Baixo têm mostrado uma significativa subida. Surpresa? Nem por isso. Cada vez mais, e como muitos defendem, a entrada da Gfk no mercado televisivo tem-se revelado numa manobra fácil de vender a preço de saldo a RTP e elevar a SIC à liderança da televisão generalista. Sinais claros que demonstram que algo de bastante grave que se congemina, desde o início do mês de março.

Um mês depois, a medição da Gfk continua a apresentar falhas graves e cruciais. Uma amostra muito longe do real panorama dos telespectadores entre muitos outros pontos apresentados no passado recente quer pela RTP, quer agora também pela TVI. A juntar a esse role, mais um exemplo: com a mudança horária, o consumo apresentado pela Gfk não sofreu qualquer mudança. Algo que com a Marktest, numa outra escala, acontecia sempre, nesta altura do ano. Programas como o Preço Certo desciam com os dias mais longos, mas agora, e pegando no concurso de Fernando Mendes, isso não só não acontece como se tem verificado o contrário, tendo este programa vencido, nos últimos dias, a concorrência de Morangos com Açúcar e aproximando-se de Morde & Assopra, da SIC.

Os erros dão azo a teorias da conspiração, é certo. Mas esta inconstância de números não leva a que restem quaisquer dúvidas: o comportamento e os números apresentados pela Gfk são tremendamente suspeitos. A divisão que já se criou, com RTP e TVI (os lesados) de um lado, e SIC e Cabo (os beneficiados) do outro lado da barricada é, também, preocupante e mostra que este caso está muito longe de ficar arrumado. O eco e a dimensão que a polémica das audiências tem tido levam a crer que a hipótese de um afastamento da Gfk e consequente regresso da Marktest, a empresa que líder nas competências técnicas, não é assim tão remoto…

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