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Os primeiros é que marcam

A Televisão
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Falar Televisao2012 Os Primeiros É Que Marcam

Se recuarmos profundamente nas nossas memórias televisivas, damos por nós a constatar de que os primeiros momentos é que contam, marcam e são insubstituíveis. Não há nada como a primeira temporada de «Morangos com Açúcar» com o Pipo e a Joana, nada como o primeiro «Big Brother» com o Zé Maria, nada como «Preço Certo» com Jorge Gabriel, nada como as primeiras emissões do «Curto Circuito», nada como «Salve-se Quem Puder» em 2009, nada como a «Casa dos Segredos» com a Ana Isabel e o Vítor sempre zangados, entre muitos outros bons exemplos.

Ou seja, podemos concluir, assim já de início, que os primeiros programas, as primeiras emissões, as primeiras temporadas arrebatam-nos o coração de tal maneira que, venha o que vier e tenha as audiências que tiver, não será o mesmo que vimos anteriormente. Nem pode ser jamais comparável. Geralmente, na minha opinião, as segundas, terceiras, quartas e quintas temporadas/edições são sempre “enxovalhadas” com comentários como: «Antes é que era!», «A primeira edição é que era!», «Nada nem ninguém substitui aquelas caras!», «Já não vejo isto!». Certo ou errado? Tenho para mim que sim, certo.

Gosto de ver o «Curto Circuito» atualmente, mas nada apaga os bons tempos com o Rui Unas, a Rita Mendes, o Bruno Nogueira. Gostei de ver os «Morangos com Açúcar» com a Cláudia Vieira, mas na verdade sentia era saudades da Benedita Pereira e do João Catarré. Adorei os serões de «A Tua Cara Não Me É Estranha» com o FF e a Luciana Abreu, mas o João Paulo Rodrigues é que era. Acompanho a terceira edição da «Casa dos Segredos», mas a dinâmica era outra com os primeiros concorrentes.

Se há explicação para isto? Pode haver. A primeira edição de um programa televisivo pode ser equiparada a um primeiro grande amor. Afinal de contas, um grande amor nunca se esquece e dura para sempre nas nossas memórias. O primeiro contacto é sempre o mais importante e o que mais nos cativa, mesmo que seja um mau contacto, um contacto negativo. Pode vir quem vier e fazer com que nos apaixonemos ainda mais, mas a memória vai estar lá sempre. Porquê? Porque… os primeiros é que marcam.

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