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Os ordenados que não deviam causar tanta estranheza

A Televisão
2 min leitura

Vai e não volta a imprensa faz destaque sobre os milionários salários que são pagos às estrelas que vemos todos os dias no pequeno ecrã. Seja que Tânia Ribas de Oliveira renovou o contrato com a RTP e passou a ganhar menos por mês, seja por Júlia Pinheiro receber 50 mil euros ou por Cristina Ferreira trazer para casa mais de 30 mil todos os meses.

Valores que parecem muito exagerados e que logo causam impacto na opinião pública. Muita gente defende que recebem demasiado. Outros questionam como é que qualquer chefe de estado recebe menos do que uma das caras da nossa televisão. Mas ninguém se lembra do quanto ganham diversos gestores de empresas consagradas.

Aqui há que pôr um pouco de lado a RTP, que essa sim, interessa ao bolso de todos nós, e pensar apenas na SIC e na TVI. Alguma vez alguém ponderou quanto é que Manuel Luís Goucha, Cristina Ferreira, Rita Pereira ou Alexandra Lencastre trazem para os cofres do canal de Queluz de Baixo? Quanto vale ter Cláudia Vieira e Rogério Samora em Rosa Fogo? Há muito dinheiro envolvido e a imagem de qualquer um destes profissionais vale muito. Assim como a importância que têm na vida das pessoas. Quantas e quantas donas de casa alegram os seus dias a rir com a dupla do Você na TV!? E não será isso o suficiente para justificar os salários que estes recebem? A batalha que qualquer profissional teve para chegar onde está. É a televisão um negócio rentável? Claro que sim. Não tenho dúvidas disso.

E é certo que estamos em crise. Que receber 40 mil euros por mês pode parecer um grande exagero. Mas, a primeira pessoa que os critica deve ser aquela que mais gostaria de estar no patamar deles…

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