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O programa que faltava

A Televisão
2 min leitura

Teresa Guilherme bem que avisou e o resultado está à vista. Apesar de não surpreender nas audiências, injustamente, na minha opinião, A Voz de Portugal é um dos melhores talent-shows que já passou pela televisão portuguesa. Ali há talento, há vontade de dar cartas. A prova de que a música se faz da voz e não apenas da imagem.

À partida, tudo podia ser igual a tantos outros, mas, analisando bem, tem imensas diferenças, a começar pelos jurados, transformados em mentores, o que dá logo uma mecânica distinta ao programa. Sei que ainda estamos numa fase embrionária, mas, sem sombra de dúvidas que, esquecendo um pouco os números registados até ao momento, Catarina Furtado e companhia têm motivos para sorrir. O talento sobra no talent-show da RTP e não é assim tão pequeno como possa parecer à partida, muito por culpa da excelente produção da CBV!

A participação de caras que deram nas vistas em outros concursos também é de destacar. Vozes que tinham tudo para vencer no complicado mundo da música, mas que, por uma ou outra razão não o conseguiram. E porquê voltar a concorrer? A resposta é simples: o prémio final – a gravação de um CD. Isso sim é um dos motivos que os leva a concorrer, quer queiramos, quer não. Estão no seu direito e ainda bem que o fizeram. Que bom foi voltar a ver Ricardo Oliveira ou Déborah Gonçalves…

Images1 O Programa Que Faltava

Quanto aos mentores, é certo que Mia Rose se destaca pela positiva e que Rui Reininho é aquele que tem estado menos confortável. Mas, como diria Teresa Guilherme “isso agora não interessa nada”. Já a apresentadora, nesta fase, ainda parece um pouco apagada, contudo, com o avançar do programa começará a dar mais nas vistas. Disso não tenho dúvidas.

E oxalá que esta Voz de Portugal também o faça. Afinal de contas, é puro entretenimento e um formato muito bem conseguido. Venham mais deste género, que fazem falta!

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