fbpx

O «Grande Irmão» a casa torna

A Televisão
3 min leitura

Falar_Televisao 2012

Não fosse a eleição do Papa, Francisco I, a dominar as conversas de café, e o regresso do Grande Irmão à TVI seria o escape ideal para aqueles que já se cansam da sétima avaliação da Troika. Foi sob fumo branco que a estação de Luís Cunha Velho anunciou o regresso de Big Brother para a sua quinta edição, 10 anos depois da despedida que consagrou Nando como o último vencedor.

Não diria que o regresso era assim tão aguardado, ainda que o formato tivesse batido todos os recordes na década passada, e deixasse de facto saudades aos espetadores, o seu irmão mais novo trazia outros ingredientes capazes de tornar mais alicante o visionamento do programa de entretenimento, mas o que é de mais também cansa.

A jogada, bem ao estilo de trunfo na manga, serve de aviso para os amigos de Carnaxide, é que a TVI além de ser inovadora nas suas apostas, prova mais que uma vez, que a sua história não se esgota e que trazer Big Brother de volta à antena, é por si só, a prova mais cabal de todas.

Perceber que A Tua Cara Não Me É Estranha tem perdido audiência de semana para semana, e apostar no retorno do programa que mudou a história da televisão em Portugal, um programa que marcou os vinte anos de história da própria estação, é quanto mais não seja pela curiosidade que vai despertar, mais um excelente exemplo do know how televisivo do diretor-geral da TVI.

A estação não baixa os braços, nem nega as suas raízes e nem que tenha que vender a alma ao diabo ou até ao Big Brother, vai à luta e enceta os esforços necessários para não deixar fugir o domingo à noite. Talvez seja redutor, estrear um formato dispendioso em abril, mas os números assim o obrigam, agora que Vale Tudo quer estender as suas emissões, a TVI quer jogar pelo seguro. Pode este não ter o impacto que teve outrora parou o país, mas a guerra está aberta e as hostilidades ao rubro.

 

Siga-me:
Redactor.