Sónia Brazão, atriz portuguesa que sofreu graves queimaduras na pele há alguns meses, continua a dar que falar. Se, por um lado, se comenta o relatório da Polícia Judiciária, por outro continua a discussão sobre qual o canal que a consegue contratar. Desconhecendo o que de facto aconteceu naquele dia, naquela casa, naquela mente, acho interessante e curioso a forma como a comunicação social tem abordado o caso.
Por outras palavras, persiste uma imagem de Sónia Brazão um pouco difusa. Sobrevivente, culpada e uma autêntica fénix renascida. Chega-nos agora a notícia de que a atriz está a ponderar o melhor contrato, se o proposto pela estação de Carnaxide, se o oferecido pela estação de Queluz de Baixo. Numa situação normal, não colocaria aqui nenhuma oposição. No entanto, quando a imprensa e determinadas “fontes” referem um lado mais “comercial”, mais “monetário”, já consigo questionar alguns factos.
Se Sónia Brazão está tão agradecida pela vida, como demonstra nas mais variadas publicações, então para quê começar a batalha entre canais. Não quero com isto dizer que a atriz tenha qualquer culpa no cartório, mas esta postura “fantasiada” apenas vem demonstrar uma outra personalidade. Por outro lado, este assunto é abafado pelo relatório da Policia Judiciária, que evidencia uma libertação de gás deliberada.
A par desta versão, temos ainda a primeira presença de Sónia Brazão num evento, a propósito de um convite de Eugénio Campos. No final de contas, qual a imagem, ou qual a estranha imagem, que podemos retirar desta notícias, destas ideias?
Afinal, quererão os portugueses voltar a ver Sónia Brazão nos ecrãs nacionais? Estarão as estações de televisão interessadas no talento da atriz que, de facto, é visível, ou no impacto que o seu regresso trará ao nível das audiências?
Não será “O Estranho Caso de Sónia Brazão”?
Fica a questão no ar.
