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Não é sucesso. É proximidade!

A Televisão
2 min leitura

Cada vez tenho mais a certeza: as declarações de Gabriela Sobral não são, de todo, para se levar a sério. Desde que dirige a produção nacional da estação de Carnaxide, o antigo braço-direito de José Eduardo Moniz tem-se multiplicado em declarações e justificações. Sempre na tentativa furada de explicar o insucesso dos mais variados produtos da SIC, ou, no caso de ter bons motivos para se expressar, elevar a estação de Pinto Balsemão a um nível imaculado e intocável.

A mais recente tirada de Gabriela Sobral aconteceu na edição desta semana da TV Mais. Gabriela considera que a SIC voltou a ganhar crédito perante os espetadores e que, basicamente, está mais próxima de quem a vê, lá em casa. Mais uma frase feita. A mesma conversa de sempre. No fundo, o slogan do início da era de Nuno Santos, que apelidava a estação como “cada vez mais perto de si”.

Uma falácia tremenda… Mas mesmo assim, uma falácia que está na moda. Hoje, todos se gabam da proximidade. Não há sucesso, lucro ou objetivos cumpridos. Um programa não ganha audiências nem perde receitas publicitárias. Agora, em televisão, só se ganha ou perde proximidade. E, no caso dos responsáveis das estações de sinal aberto, parece que todos vencem e estão “próximos” dos espetadores.

E se há coisa onde a SIC, como qualquer outra estação generalista, não se deve mostrar satisfeita é nesta conversa fiada da aproximação com o público. O público há muito que tem emigrado para outros campos, longe de grelhas de programação monótonas e entediantes das generalistas. É um facto, que nem Gabriela nem qualquer outro profissional consegue contrapor. Muito menos a responsável da SIC. É que, à luz dos números da Gfk, já nem no Cabo a estação de Carnaxide consegue ter sucesso. Sucesso não, desculpem. Proximidade!

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