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Então, Júlio?

A Televisão
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Chegou ao fim no passado domingo a ligação de Júlio Magalhães com a televisão de Queluz de Baixo. Depois de uma pseudo-saída em janeiro, o jornalista deixou de vez os ecrãs da TVI. É verdade que vai estar sempre ligado a Marcelo Rebelo de Sousa. Ele próprio sabe disso e fez questão de o referir nas despedidas finais.

Fui apanhado um pouco de surpresa, até porque nos últimos dias o assunto, que há uns tempo alimentara páginas e páginas de jornais e revistas parece que tinha caído no esquecimento. Sinceramente, creio que foi o melhor e que já devia ter acontecido no início do ano. Por muito que admire Júlio Magalhães, tenho para mim que era um gasto adicional e sem efeitos positivos muito elevados para um canal que precisa, também ele, de poupar.

E é aqui que há um facto curioso e eu, pessoa que gosta destas “coisas” (entenda-se curiosidades da vida) fiquei mesmo pensativo sobre o assunto. Não é que o adeus de Júlio Magalhães tinha que acontecer no dia em que o Futebol Clube do Porto, cujos dirigentes são os mesmos do Porto Canal, se sagrava campeão nacional?

Agora pergunto eu, não teria sido este o momento ideal/oportuno para vermos o diretor-geral do canal nortenho ao lado do presidente? A conduzir as comemorações? A chefiar a equipa? Mas não. Na hora em que os festejos se iniciavam, Júlio Magalhães estava em estúdio. Ao lado do professor Marcelo Rebelo de Sousa. Em Lisboa. E era… colaborador da TVI, que, curiosamente, pouca ou nenhuma importância deu ao caso.

Circunstâncias que merecem alguma, ainda que pequena, análise. Afinal, isto das coincidências, é uma guerra que não podemos evitar. Ou se calhar até sim…

 

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