fbpx

(En)Cantar

A Televisão
3 min leitura

O formato não é novo. Anda pelas televisões desde que nos lembramos. Em Portugal, especificamente, temos exemplos como Ídolos, Família Superstar, Operação Triunfo, entre outros.

Contudo, os talent-shows carecem de inovação, a meu ver. Tanto ao nível estético, como ao nível do estilo de competição, formas de abordagem aos concorrentes… mas já foram dados alguns passos interessantes no sentido de prender o espetador.

Dois exemplos bem-sucedidos, na minha opinião, desta tentativa de reformular este tipo de programas são The X Factor e The Voice.

The X Factor, um concurso de temática musical, foi criado pelo carismático Simon Cowell no Reino Unido, em 2004. Afirmou-se como uma alternativa ao Pop Idol, onde Simon era jurado. O desejo de elevar a competição a outro nível e de inovar foi dos principais motivos que o levou a correr o risco de criar uma competição de raiz, com regras diferentes: os concorrentes podiam concorrer desde os 14 anos e até idade indefinida; podiam concorrer individualmente, ou em grupo; os jurados assumiriam, mais à frente na competição, o papel de mentores dos concorrentes, que seriam divididos em grupos ( 1 grupo para cada júri).

Promo do The X Factor UK (2011)

Passados 7 anos, pode-se dizer que o formato foi um sucesso, tendo chegado este ano aos Estados Unidos. A emoção de ver o júri envolvido no processo, de quererem ganhar tanto como os concorrentes é empolgante e dá um outro dinamismo ao processo de selecção do vencedor.

Outro exemplo, tendo estreado este ano também nos Estados Unidos, mas de origem europeia, foi The Voice. Este formato é semelhante ao The X Factor, na medida em que o júri compete entre si. A novidade prende-se com o processo de audições, em que o júri se encontra de costas para a audição prestada pelos concorrentes e avalia apenas a performance vocal. Se gosta, pressiona um botão que gira a cadeira, manifestando a sua vontade de ouvir mais, e de tornar-se mentor do concorrente.

Promo do The Voice US (2011)

Acho fantástico existirem opções para além do já ultrapassado American Idol. Cada vez mais queremos novidade, produção, ver e ouvir, ser júris em casa. Com programas assim, podemos fazê-lo.

 

Siga-me:
Redactor.