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Em casa onde não há pão

A Televisão
2 min leitura

Falar_Televisao 2012

A novela com sistema de audimetria de Portugal vê a sua exibição prolongada até data indeterminada. Bem ao estilo novelesco português em que se estendem as novelas graças ao desenrasque dos já poucos e mastigados argumentistas deste pequenino país. Este episódio ficcionado que agora até ameaça ir a tribunal, adicionando o crime que tão bem apimenta uma história de ambição inerente ao comércio que é o mercado televisivo e publicitário.

A concorrência é grande e os espetadores escasseiam, o painel que entrou em vigor o ano passado e este ano sofreu alterações, está longe de agradar a gregos e a troianos. Nesta guerra onde quem não é tido nem achado, quem se alia à RTP e à TVI não será desempossado ou escravizado, mas ver a SIC calada que nem um rato só pode indicar que a estação de Carnaxide está contente com o trabalho do seu líder à frente da Comissão que decide e porque os resultados na faixa mais apetecível para os cofres das estações, o horário nobre, também são agradáveis.

Se alguns ficam conformados que este é o sistema que temos e não pode nem vai mudar, só pode aceitar os resultados como eles são, para bem e para mal. E neste casamento que começou com o pé esquerdo, ou não fosse o clima de suspeição que pairava já sobre a empresa, os ciumes e a desconfiança estão em cada detalhe, em cada percentagem que a empresa apresenta.

Longe do derradeiro episódio, à distância de que o final para esta história está longe de acontecer e com a convicção que nunca será possível deixar os rivais todos satisfeitos ao mesmo tempo. Numa casa a arder, onde todos ralham e ninguém tem razão deixo apenas a convicção de que, como diz o outro, onde há fumo, há fogo!

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