Está no ar há já três semanas e os números surpreendem cada vez mais. Confesso que é dos poucos programas que tenho visto. Talvez por ter estado na apresentação à imprensa, que me cativou desde logo, ou simplesmente porque te algo que me apaixona e seduz: (bom) jornalismo de investigação.
Nas últimas três sextas-feiras lá estava eu, às nove, sintonizado na RTP. O Sexta às 9 não podia ter surgido numa altura melhor. Há matéria para desenvolver. Há assuntos que interessam cada vez mais à opinião pública. O tom em que as reportagens são feitas é totalmente diferente daquilo a que estamos habituados. Faz lembrar os programas que vemos em estações internacionais e nos deixam a pensar nos assuntos.
Como disse Nuno Santos na apresentação, trata-se de uma equipa pequena, mas capaz de fazer tanto ou ainda mais do que qualquer um desses formatos internacionais. E a liderar a equipa está talvez uma das melhores pivôs dos últimos tempos, a muito bonita e excelente profissional Sandra Felgueiras.
A fechar, sempre uma crónica que nós mostra um outro lado dos assuntos, da autoria do também mais do que talentoso Pedro Benevides. Daqui deixo os meus parabéns a todos aqueles que me dão a honra de poder ver aquilo que é mesmo o verdadeiro trabalho de um jornalista todas as semanas. É um prazer. Parabéns, Sandra Felgueiras, Parabéns, Pedro Benevides, Parabéns, Margarida Neves de Sousa, Parabéns, PatrÃcia Sousa, Parabéns, Filipe Pinto e a todos aqueles que trabalham neste formato. Talvez um dos melhores que já passou pela televisão portuguesa.
E, curiosamente, os portugueses estão a aceder ao formato, que semana, após semana têm demonstrado a sua preferência. Na concorrência já devem começar a roer as unhas.
