fbpx

Aqui, a Estrela é a Dança

A Televisão
4 min leitura

Falar Televisão

Estreou no passado domingo a segunda temporada do Dança com as Estrelas e reuniu, mais uma vez, a preferência dos portugueses, tendo atingido o triplo das audiências do vice-líder da noite. Do meu ponto de vista, seria um pouco embaraçoso para a TVI não ter sido líder de audiências visto que teve a maior publicidade e promoção de sempre. Desde três anúncios televisivos, passando para o autocarro com as principais figuras do formato, espalhando música e vontade de dançar pelas ruas de Lisboa, o que fez com que as pessoas ficassem curiosas com o programa. Para além disto, todas as pessoas sentiram saudades de ficarem com a «febre» da dança de domingo à noite e este formato é muito animado, familiar e ideal para o verão. O A Televisão apurou através das suas sondagens que cerca de 64% dos votos foram para «Adorei [a estreia], já tinha saudades [do programa]». Porém, 14% afirmou que havia detestado.

Na minha opinião, esta vai ser a edição mais renhida das duas até agora. Os concorrentes são fortes, não fortes por dançarem bem, porque isso mostraram na estreia, mas porque são todos muito conhecidos do público e todos têm muitos fãs. Cristina Ferreira disse à Nova Gente  que está «muito feliz com o grupo que conseguimos arranjar» e as sondagens dizem o mesmo: 48% dos votos foram para «Gosto [dos concorrentes], foram bem escolhidos».

Acho que nesta temporada, tanto os concorrentes como a produção e a apresentadora estão a tentar que esta supere a primeira e para isso os famosos estão mais empenhados do que nunca, havendo surpresas a serem preparadas.

Apesar disso, considero que haverá alguns aspetos que poderiam ser melhorados, nomeadamente: (1) Apesar de Alexandra Lencastre ser divertida e descontrair a avaliação dos jurados, acho que poderia ser substituída por alguém mais experiente na área da dança, como por exemplo Noah Wong; (2) concordaria também com a decisão de um apresentador da Sala Vermelha que na primeira temporada conduzia a votação dos jurados e que fazia uma pequena entrevista sobre as opiniões as atuações. Para esse cargo, acho que a TVI podia apostar, novamente, em Pedro Teixeira para ele provar à estação o seu valor como apresentador e devido ao facto de ele ter uma boa relação com Cristina Ferreira.

Adicionalmente, existe um outro aspeto negativo e, ao mesmo tempo, impossível de prever, que é a maldição da estreia. No ano passado, na primeira gala, José Luís Gonçalves caiu das escadas do estúdio, ficando em estado grave. Este ano, houve uma falha técnica com as chamadas dos concorrentes do confronto final, não tão grave. Porém, esta falha podia ter trazido um aspeto positivo: adiamento da expulsão para a semana, até porque acho que não se deveria expulsar ninguém na estreia, o que não aconteceu.

Tenho a certeza de que este programa terá boas audiências, como se pôde ver no domingo, e irá durar longos anos como no estrangeiro, apesar de Cristina Ferreira achar que tem uma concorrência forte e prometer «ir à procura do sucesso», tal como se pode ler em A Entrevista Especial Dança com as Estrelas. Concorrência com O Poder do Amor e Preço Certo está ganho, agora com o Factor X 2 vamos lá ver… Mas de uma coisa tenho a certeza: Aqui, a Estrela é a Dança.

Siga-me:
Redactor.