Foi há pouco mais de quatro anos que a televisão de Francisco Pinto Balsemão conheceu uma nova etapa na sua “vida”. Nuno Santos, depois de um ciclo de sucesso na RTP regressava a Carnaxide como o “salvador” e nele estavam depositadas grandes esperanças para o futuro. Ao seu lado, o novo diretor de programas trazia um nome que não era desconhecido na SIC e que por lá recolhia muito admiração.
Daniel Oliveira foi uma das primeiras pessoas a ser posta à prova. Nuno Santos deu-lhe a missão de coordenar os dois novos magazines de fim-de-semana do canal. E assim surgiam o Fama-Show e o Episódio Especial (atual E-Especial). Quatro anos depois, estes dois formatos continuam a ser os mais vistos do género na televisão portuguesa. É claro que as sete apresentadoras que já passaram pelo Fama merecem os maiores elogios, que as caras e repórteres do E-Especial também. Mas sem sombra de dúvidas que, neste quarto aniversário, há que deixar algumas palavras para o “criador”.
Desde os tempos do Só Visto que sigo Daniel Oliveira e sou cada vez seu fã. Falar de Daniel Oliveira sem mencionar o Alta Definição é como que falar de bolo rei sem frutos secos. O programa de entrevistas mais conhecido da televisão portuguesa é já uma marca do apresentador e comunicador. E a isso se deve um intenso trabalho de Daniel, uma força e persistência que conquistam qualquer um. É claro que há uma grande equipa a auxiliá-lo, mas tem inevitavelmente que existir sempre um líder e, nessa função, Daniel Oliveira é exímio.
É um prazer ver, semanalmente, qualquer um destes formatos. Por muito que muitas pessoas os critiquem, são lights e possuem conteúdos muito interessantes para quem vê televisão. Uma semana sem o E-Especial ou o Fama-Show, não esquecendo também o Alta Definição, já não é uma semana “normal”. E isso aconteceu ao longo dos últimos anos. E oxalá aconteça durante os próximos. Porque, numa altura de grande crise criativa, vemos sempre qualquer coisa de diferente nestes dois magazines.
Parabéns, E-Especial, Parabéns, Fama-Show! Avé, Daniel Oliveira!
