Ruy de Carvalho
Esta semana,
decidi homenagear mais uma figura de referência na representação nacional – Ruy
de Carvalho.
Ruy de Carvalho
nasceu no dia 1 de Março de 1927, iniciando-se no teatro amador com apenas 15 anos
(1942), sendo que frequentou, também ele, posteriormente o Conservatório Nacional,
terminando o curso em 1959 com uma média de 18 valores. Podemos, então, ver que
apesar de haver talvez mais dificuldades económicas e sociais no nosso país, os
actores de outrora (como também é exemplo Eunice Muñoz, recentemente homenageada
aqui no Estrelas na Terra) apostavam na formação, querendo aperfeiçoar o
talento que possuíam/possuem.
Apesar dos
estudos, o actor manteve-se no activo, participando em diversas peças de teatro
com alguns dos actores e encenadores de maior referência de então. Em 1961,
fundou o Teatro Moderno de Lisboa, grupo teatral que passou a integrar,
participando em todas as suas peças. Fez ainda parte de outras companhias de
teatro, com as quais fez digressões em África e no Brasil.
O seu percurso
não se resume ao teatro, também fez inúmeras aparições na televisão e no
cinema. Recentemente participou no filme SecondLife e está a gravar a série
Equador (TVI). Podemos dizer que é dos actores portugueses da sua geração que
tem projectos maiores e com grande regularidade, sendo presença quase constante
nas novelas da TVI.
Neste contexto,
Ruy de Carvalho já foi galardoado com muitos prémios de prestígio, tais como
Globos de Ouro, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1993), Comendador
da Ordem Militar de Santiago da Espada
(1998) e, ontem, recebeu o prémio carreira na gala da ficção nacional do canal
de Queluz, entre muitos outros prémios que recebeu ao longo da sua já longa
carreira de sucesso.
No campo político,
também se mantém interventivo, sendo apoiante do Partido Social-democrata.
Por tudo isto,
Ruy de Carvalho é encarado como uma inspiração no mundo da representação no
nosso país. Na minha opinião, a par de Eunice Muñoz, é, talvez, a maior referência
nacional da representação.
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Até breve!
Diana
Casanova
