Desde o início deste ano, cada mês tem sido simbólico no Cine-Opinião e junho não vai ser exceção. Depois de no passado mês de maio termos abordado filmes de Ficção Científica, o Cine-Opinião leva, nas próximas quatro semanas, o leitor a viajar pelo mundo dos filmes… de comédia.
A pergunta que se impõe é: o que pode acontecer num funeral? Bem, talvez este filme dê a resposta, ou melhor, as respostas à pergunta. Um pai – já morto – que escondia o segredo de ser gay, o seu amante que chantageia os filhos com fotos intímas com o pai deles, um estudante de farmácia que cria uns comprimido alucinogénicos e coloca-os dentro de uma caixa de Valium, um jovem que toma um desses mesmos comprimidos, um idoso numa cadeira de rodas que é esquecido na casa de banho ou até mesmo um jovem preocupado com uma mera mudança de pigmentação.
Este funeral em nada se assemelhará aos típicos funerais e em 90 minutos – que, por sinal, passam a correr – tudo isto e muito mais vai acontecer. Neste filme, não há espaço para tristezas, se derramar uma lágrima… vai ser de tanto se rir. Poderá, no entanto, sentir uma pequena emoção com as palavras de despedida de um dos filhos, mas o riso está garantido.
Em situações de stress, todos lidamos de forma diferente e neste filme estão apenas algumas delas.
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