fbpx

«Blue Lagoon»

Diana Casanova
3 min leitura

Cine Opiniao 2012

Continuamos a nossa senda por filmes que têm a ver com verão, praia e calor. Desta feita, o Cine-Opinião debruça-se sobre uma produção da década de oitenta – Blue Lagoon (em português, A Lagoa Azul), um clássico deste género de filmes.

Blue Lagoon

Duas crianças de sete anos sofrem um naufrágio juntamente com outros tripulantes do navio, mas acabam por ser os únicos a sobreviver numa ilha deserta. É aí que crescem sem a orientação de qualquer adulto e vão descobrindo como fazer, basicamente, tudo ao crescer, e mais tarde é a sexualidade que acaba por se intrometer nesta sua pacata vida.

Brooke Shields (Emmeline) e Christopher Atkins (Richard) dão vida a estes jovens que aprendem como construir abrigos, como caçar, como pescar, como sobreviver num ambiente tão adverso como uma ilha sem qualquer tipo de ajuda. E em Blue Lagoon temos de ter em consideração o período em que foi gravado, pois, a ver agora, realmente o filme parece ridículo em alguns pontos, mas a verdade é que na altura era um filme com uma mensagem interessante, e acabou por ser um dos primeiros a explorar a sexualidade no grande ecrã de forma tão natural e sem pudor.

Aliás, esta foi uma situação que veio a gerar muita polémica e controvérsia, até mesmo pela representação dos atores, mas quanto a mim, a mensagem do filme não deixa de ser transmitida, através de uma aposta grande na transmissão de informação visual e nem tanto em diálogos, até porque são apenas dois jovens que estão perdidos na floresta daquela ilha. Considero, portanto, um filme que deve ser visto, mas sempre à luz daquilo que eram as capacidades técnicas do cinema da altura. É certamente, um filme para ver numa tarde de domingo, aliás como tantas vezes já aconteceu nos últimos trinta anos, arriscar-me-ia a dizer.

No final de contas, é um dos filmes mais conhecidos de sempre que retrata a praia, o mar e a natureza de uma forma tão natural.

Redatora e cronista