Com o tema deste mês do Cine-Opinião a ser ficção científica, trazemos-lhe um filme com quatro anos, mas que marcou talvez a geração do 3D – Avatar.
A história será certamente do conhecimento da maioria de vós, mas resumidamente Avatar foca-se num homem paraplégico – marinheiro Jake Sully (Sam Worthington) que acaba por enveredar numa aventura no longínquo mundo de Pandora, um lugar fantástico onde acabará por ficar dividido entre seguir o seu coração ou seguir as ordens dos seus superiores hierárquicos. A verdade é que uma simples missão acaba por se tornar em algo mais, quando o jovem se integra naquele mundo e começa a sentir que é aquela a sua casa.
Com um elenco interessante que inclui Zoe Saldana, Stephen Lang, Sigourney Weaver, entre outros, todos eles, naturalmente, nos aparecem azuis, de alguma forma. É curioso perceber todos os pormenores, todos os detalhes que não foram descurados neste filme que deu o mote para muitos dos filmes que surgiram a seguir e que pretendiam apostar no 3D. Apesar disso, do meu ponto de vista o 3D deste filme acaba por não ser perfeito, longe disso, mas a qualidade das imagens e a riqueza das mesmas é estonteante. Luz, cores vivas e uma banda sonora adequada, fazem de Avatar um filme muito apelativo para os sentidos – visão e audição.
Com James Cameron ao leme, Avatar supera as expectativas. Recordo-me de, na altura, sair do cinema estupefacta com tamanha riqueza visual, tamanho brilho. A história é algo banal, sim, um pouco como uma Pocahontas em azul, mas vale sobretudo por esses aspetos gráficos e de efeitos especiais. Um filme que vale muito a pena ver, quanto a mim. Poucos são os filmes que nos deixam com a vista tão limpa, acredito, ora senão veja o trailer que se segue.
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Para a semana estamos de volta. Bons filmes.
