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A Entrevista – Pedro Sousa

A Televisão
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Destaque Pedro Sousa A Entrevista - Pedro Sousa

Sol de Inverno, a nova novela da SIC, marca o regresso de Pedro Sousa à representação. Na trama, o ator dá vida a Salvador, filho da grande vilã Laura Teles de Aragão (Maria João Luís) e apaixonado por Matilde (Victória Guerra), que pertence à família rival. Ao receber um papel de destaque na história, Pedro sente uma grande aposta por parte da estação de Carnaxide. Grato pela oportunidade que lhe confiada, afirma o seguinte: «Só tenho que agradecer isso, retribuindo com muito esforço e dedicação, para sair o melhor trabalho possível».

Esta produção, que estreia já segunda-feira, dia 16 de setembro, reune vários ingredientes: drama, humor, romance e tantos outros. Como não podia deixar de ser, o A Televisão esteve à conversa com um dos protagonistas. Sim, é o Pedro Sousa! Confira então a entrevista na íntegra…

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A Televisão – Para que não o conhece: quem é o Pedro?

Pedro Sousa – Boa pergunta… O Pedro é um curioso vindo do mar do Guincho que está a descobrir um rumo interessante (o trabalho de ator).

Ficou conhecido pela sua participação na oitava temporada de Morangos com Açúcar. Foi neste projeto que ganhou as maiores bases para representar?

Antes de fazer os Morangos tinha feito um curso de atores de três anos na Act e ainda uma longa-metragem de Joaquim Sapinho, Deste Lado da Ressurreição. As bases para representar foram surgindo ao longo do curso e, mais tarde, durante o processo de trabalho.

Atualmente, como lida com a fama? É abordado na rua com frequência?

Neste momento não sou abordado na rua. As pessoas não me reconhecem como acontecia na altura dos Morangos. Mas sou um bocado tímido e às vezes parece que reajo mal, mas não passa de timidez.

Então e o que nos pode adiantar acerca da sua personagem (Salvador Teles de Aragão) na nova novela da SIC, Sol de Inverno?

O Salvador é um rapaz independente, de 26 anos, com os valores bem definidos e sabe o que quer. Esteve em Londres a estudar e, mais tarde, a trabalhar durante cinco anos. É filho de Laura, que tem uma grande rivalidade com Sofia, a mãe de Matilde, o grande amor da vida do Salvador.

Exato. Matilde (Victória Guerra) é o seu grande amor nesta história. Está a gostar de contracenar com a atriz?

A Victória é uma grande atriz e, acima de tudo, grande colega.

Como estão a correr as gravações?

Têm estado a correr bem. Tenho muita sorte de estar rodeado de grandes atores e uma excelente equipa que faz com que seja difícil correr mal.

Mas não tem encontrado dificuldades em compor a sua personagem?

O Salvador tem muitos pormenores que podiam ser o Pedro. Por exemplo, o Salvador viveu em Londres e eu por acaso também estive lá a viver uns meses antes de integrar o projeto. Tem sido um processo natural.

1 A Entrevista - Pedro Sousa

2 A Entrevista - Pedro Sousa

O Pedro é um dos grandes protagonistas da história. Sente que a SIC está a apostar forte em si?

Sinto uma grande aposta por parte da SIC e só tenho que agradecer isso, retribuindo com muito esforço e dedicação, para sair o melhor trabalho possível.

Considera que esta trama tem capacidades suficientes para honrar o caminho de sucesso de Dancin’ Days?

Claro que sim. Já visionámos algumas cenas e toda a gente ficou muito motivada e com a certeza de que este projeto vai seguir (ou superar) o caminho de sucesso atingido por Dancin’ Days.

E se não conquistar o público?

É uma pena, mas, sinceramente, duvido muito que o público não adira.

Sol de Inverno deve concorrer no mesmo horário de Casa dos Segredos 4 ou Belmonte. Acha que vai ganhar o confronto?

Sol de Inverno tem tudo para ganhar o confronto. Qualquer confronto mesmo, porque este é um projeto sobre a atualidade e sobre as relações pessoas/profissionais muito bem conseguido. Ou seja, é muito fácil o público rever-se nas personagens de Sol de Inverno e ficar «agarrado» à história.

Com o final das gravações, pretende continuar a fazer novelas?

Pretendo continuar a explorar o trabalho de ator, seja em que vertente for (teatro, cinema, televisão…).

Que sonhos estão por concretizar?

Sonhos não sei bem, mas quero viajar. Viajar muito mesmo. O mundo é grande. Como surfista tenho o sonho de surfar uma onda chamada Macaronis nas ilhas Mentawaii na Indonésia.

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Extra: Rui Neto comenta «Sol de Inverno»

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«Os desempenhos são fantásticos, a história é boa, a qualidade é excepcional»

A personagem.

Faço o Nuno, companheiro do Simão (Ângelo Rodrigues). Somos um casal gay, feliz, equilibrado, com desejo de constituir família. Pretendem adotar uma criança. É uma história real, próxima da realidade portuguesa, que acompanha as novas decisões jurídicas sobre o tema da adoção e co-adoção. É uma enorme responsabilidade social representar esta personagem e um grande presente terem confiado em mim (SIC/SP) para este papel. Tive o cuidado de pensar nesta personagem em sintonia com a Ângelo, de termos uma química que seja verdadeira e simples, cúmplice, que seja credível para estes papéis. Tive a necessidade de estar perto de crianças e apurar mais o contacto e comunicação com elas, de ver de perto o funcionamento de uma família que tenha adotado. Quis mesmo conhecer de perto os passos para a adopção na Santa Casa da Misericórdia, fazer uma sessão de formação, e tive a hipótese de contar com o esclarecimento jurídico da instituição.

As expectativas.

É uma grande aposta da SIC. As expectativas são altas, mas creio que o investimento e trabalho de todos irá ultrapassar as próprias expectativas. A nível de resultados e audiências, acho que tem tudo para resultar, e não creio existir concorrência de nenhum outro produto que se possa comparar, em termos de ficção. Acho o elenco aqui reunido notável. É um orgulho fazer parte deste projeto, e poder assistir de perto ao trabalho de alguns dos atores que mais admiro. A Maria João Luís, a Rita Blanco e o Rogério Samora são atores extraordinários, provavelmente dos melhores, senão mesmo os melhores que temos. Concluindo, acho que tem todos os ingredientes para cativar o público. Espero que isso aconteça. Depende de muita coisa, mas honestamente não vejo razões para isso não acontecer. Os desempenhos são fantásticos, a história é boa, a qualidade é excecional, e a entrega de todos é total.

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