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A Entrevista – Especial «The Voice Portugal IV»

David Soldado
9 min leitura

Quatro meses depois de ter estreado na antena da RTP 1, a quarta edição do The Voice Portugal chega ao fim este domingo, dia 25 de dezembro, com a transmissão da última gala em direto. Fernando Daniel, concorrente da equipa do mentor Mickael Carreira, Miguel Carmona, de Marisa Liz, Francisco Murta, que representa Aurea, e ainda Marta Carvalho, de Anselmo Ralph, são os quatro finalistas em competição que estarão esta noite, pela primeira vez, sob votação exclusiva do público. Um deles será a próxima Voz de Portugal e, como tal, o A Televisão esteve à conversa com eles.

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Estão na final do The Voice Portugal 2016. A sensação é de dever cumprido?

Marta Carvalho: Estou muito contente por estar na final. Estou contente por ser uma rapariga na final, que nem sempre é fácil e nem sempre acontece. Estou muito orgulhosa do meu percurso.

Francisco Murta: Eu estou completamente em êxtase. Ainda nem acredito que estou na grande final do The Voice Portugal. É um objetivo cumprido e estou muito feliz.

Fernando Daniel: Estou na final! A reacção é a melhor. Sinto, no entanto, que a minha prestação na semi-final podia ter sido melhor. A nível psicológico afecta-me esta pressão que está em cima de mim. Eu sei que o público espera sempre grandes coisas da minha parte e eu tenho essa “obrigação” de estar sempre à altura.

Miguel Carmona: Os 14 concorrentes iniciais eram pessoas inacreditáveis com talentos fora de série e acho que qualquer um de nós podia estar no lugar onde estou. Sinto-me muito privilegiado por estar neste lugar e na final vou fazer de tudo para mostrar que mereço estar aqui. A responsabilidade é muito grande até para provar aos meus colegas de equipa que mereço estar aqui. Vou atuar na final pensando neles e para eles porque merecem.

Quando pisaram o palco do The Voice pela primeira vez alguma vez pensaram que chegariam à final? 

Marta Carvalho: Eu quando subi ao palco para a minha prova cega o meu objetivo sempre foi chegar o mais longe possível mas sempre com a noção que tinha um longo caminho a percorrer. Estar na final, por um lado, é surpreendente mas, por outro, eu sei que trabalhei muito para cá estar e quero continuar a trabalhar.

Francisco Murta: Sempre foi um objetivo mas nunca me passou pela cabeça estar na final do The Voice. Eu pisei o palco para a minha prova cega com objetivos pequenos como por exemplo “Passar esta fase e aquela”. É um orgulho partilhar este momento com estes grandes cantores. É brutal e estou mesmo feliz e satisfeito.

Miguel Carmona: Nunca na vida imaginei estar onde estou agora. Eu fiz a minha prova cega numa de “eu só quero passar a prova cega” e depois “eu só quero passar as batalhas”. Fui sempre andando e do nada vejo-me na semifinal e agora na final.

Qual foi o vosso segredo para terem chegado tão longe na competição?

Fernando Daniel: Não é que seja o segredo mas fui genuíno desde o início até agora. Sou uma pessoa sonhadora mas muito terra-a-terra. Vou ser sempre eu, independentemente das críticas. Deus que é Deus não agradou gregos nem troianos. Eu lido bem com as críticas. São opiniões mas também não é por isso que vou deixar de fazer o meu trabalho. Até dá mais vontade!

Miguel Carmona: Cada um dá aquilo que é. Acho que a chave do sucesso está aí. Nós não queremos mostrar uma coisa que não somos. O melhor de tudo é ver a reacção do público àquilo que nós somos de verdade. Estamos a cantar e a transmitir aquilo que sentimos e só por sermos nós próprios as pessoas gostam de nós.

O que é que o The Voice trouxe de diferente à vossa vida?

Marta Carvalho: O The Voice foi mais que uma escola para mim. Eu já retirei imenso desta experiência. Se eu tivesse saído na semana passada, eu sairia com uma bagagem enorme porque, de facto, aprendemos a lidar com ensaios intensivos, com pressão sobre nós e, claro, com as nossas expectativas. Isso tudo dá-nos uma rodagem muito importante para a nossa carreira a longo prazo.

Francisco Murta: Se não ganhar o programa, eu saio orgulhoso e com um sentimento de objetivo cumprido. Eu já mostrei-me ao mundo, já passei a minha mensagem. Eu vou traçar mais metas, é certo, e o The Voice é o primeiro passo de uma grande carreira de sucesso, espero eu. Para já, o programa é o primeiro passo de uma vida que eu sempre sonhei ter.

Fernando Daniel: O The Voice foi uma grande escola para mim. É uma casa muito boa para aprender, criar conhecimento, conhecer pessoas e, também, criar amizades. Mas não vou estar aqui com falsas modestas porque eu quero ganhar! Se puder ganhar saio daqui muito realizado.

Miguel Carmona: Seja qual for o resultado, eu saio do programa completamente orgulhoso da minha participação. Aprendi muito e é isso que retiro de toda esta minha nova experiência. Todos nós somos concorrentes incríveis, somos muito amigos e há uma energia muito boa entre nós.

Este ano, não temos uma Deolinda Kinzimba que desde o início foi considerada a mais forte candidata à vitória. Para vocês, a final está em aberto? 

Marta Carvalho: Tenho tudo para ganhar tal como os meus colegas. O The Voice é uma parte do meu caminho e eu quero, no futuro, usar esta experiência para evoluir.

Francisco Murta: Eu vou dar o meu melhor porque quero ganhar em grande! Sinto que a final está em aberto. Esta edição, como todas as outras, está cheia de talento mas este ano há um maior equilíbrio. Não há um claro concorrente que vai ganhar, o que é ótimo porque apimenta as coisas e permite darmos mais de nós.

Fernando Daniel: Eu sinto uma pressão porque o público está a reagir muito bem em relação a mim. Não posso desiludir e então há aquela coisa de “eu tenho de ser perfeito”. Neste momento, todos nós temos tudo para ganhar. Se eu não ganhar, claro que fico muito feliz por quem ganhar mas a nível pessoal será uma derrota para mim.

Miguel Carmona: Nada está garantido, a meu ver. Qualquer um pode ganhar e ainda bem que é assim. Eu quero ganhar mas se isso não acontecer, ficarei há mesma muito feliz pelo meu colega vitorioso. Agora, se o primeiro lugar era a melhor prenda de Natal isso era (risos).

E o que é que os portugueses podem esperar da vossa última performance?

Marta Carvalho: As pessoas podem esperar muita garra, muita emoção mas acima de tudo muita entrega, que é o mais importante.

Francisco Murta: Eu vou cantar o que tiver a sentir na altura. Posso prometer que vou dar o meu melhor, como sempre dei, e vou fazer com que o momento seja digno e do agrado dos portugueses.

Fernando Daniel: Os portugueses podem esperar um mix de tudo aquilo que eu já apresentei. Um mix de forças, ou seja, todas as forças que mostrei até agora, vou tentar juntá-las e provar a Portugal que mereço ganhar.

Miguel Carmona: Quero dar tudo nesta final até para mostrar à Marisa que o voto de confiança foi certo e ao público também, obviamente. Pretendo impressionar e muito os portugueses ao mostrar o meu valor e evolução.

 

Redactor.