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A Entrevista – Especial «Let’s Dance» com Fátima Lopes

David Soldado
9 min leitura

Estreou no passado sábado, dia 11 de fevereiro, o novo programa de entretenimento da TVI que coloca Fátima Lopes, de novo, à frente da apresentação. Trata-se de Let’s Dance que, desde então, tem colocado à prova dez jovens bailarinos que sonham, um dia, singrar no mundo da dança. Nas palavras da apresentadora, a nova aposta do canal é uma lufada de ar fresco na televisão portuguesa que tem tudo para conquistar os telespectadores. «O público tem de se habituar a outro registo e a outro tipo de comunicação», disse ao site A Televisão

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Está de regresso ao grande entretenimento da TVI. A vontade já era muita? 

Não estive tão longe [no entretenimento] tanto tempo assim. O Pequenos Gigantes foi repartido por dois anos, mas sim tinha imensa vontade de fazer entretenimento porque é um desafio diferente. Com uma carreira tão longe, este é o meu segundo talent-show. De outros [programas] tenho quilómetros que nunca mais acabam mas este é o meu segundo talent show, portanto, tenho tudo para aprender o que é ótimo.

Ainda é a primeira semana do Let’s Dance – Vamos Dançar mas esta experiência está a correr bem? 

Está a correr muito bem! Eu tenho acompanhado tudo e eles [concorrentes] têm trabalhado muito. É um grande desafio para este sábado. Eles vão estar todos fora da sua zona de conforto e estão, por isso, angustiados.

Na estreia, os portugueses acompanharam a performance de cada concorrente a que se juntaram, depois, as avaliações de cada jurado. Podemos esperar mais dinâmica e ritmo nas próximas galas? 

Vai haver muitas mais novidades! Foi assim de propósito para marcar o formato e, sobretudo, para as pessoas perceberem o que se pode esperar deste programa e quem são as estrelas deste programa, que são os concorrentes. Já nesta segunda gala vamos introduzir imensas novidades, surpresas, etc. A estreia serviu, também, para eles se situarem no terreno. Agora sabem o que contar e já podemos mexer na estrutura que ela já não cai.

A primeira gala do Let’s Dance perdeu para a novela Amor Maior, mas liderou no restante horário. Ficou surpreendida com o resultado? 

O resultado, a mim, não me surpreendeu. Na verdade, as pessoas não sabiam o que vinha aí. Não sabiam se era um reality show com as características que estavam habituadas a ver. O público estava um bocadinho “O que é que aí vem”.

O programa tem espaço, então, para crescer nas audiências? 

Acho que há muito espaço para crescer e a concorrência foi também sábia [no passado sábado]. O que é que a concorrência fez? Pôs um episódio especial da novela. Fez contra-programação mas isso é normal.

Nos outros horários [19h e 00h], o Let’s Dance não está, para já, a convencer os portugueses. O que é que está a falhar? 

As pessoas que normalmente acompanham estes resumos são pessoas que vinham habituadas aos resumos que tinham a ver com os reality shows. Este é um programa diferente. É um talent show que tem uma componente reality. Se calhar, o público tem de se habituar a outro registo e a outro tipo de comunicação. Isto pode parecer estranho no início mas depois as pessoas habituam-se. Foram muitos anos a ver o mesmo género de coisas e este programa tem, sem dúvida, uma linguagem diferente. Até os concorrentes tem objetivos diferentes. Quem acompanha o TVI Reality, como eu acompanho, percebe quais são os objetivos dos miúdos.

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Aplica-se aqui a conhecida expressão “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”? 

Eu espero bem que sim até porque se entranhar, entranha-se uma coisa boa. Eles [concorrentes] tem conversas muito giras. Já apanhei conversas entre eles sobre a superação, aquilo que eles fazem, os seus medos. Eles tem conversas muito interessantes e recebem visitas na Academia que também podem ser úteis para qualquer um de nós. Quando entra um nutricionista, como vai entrar, para falar sobre a alimentação, ou quando entra uma pessoa da área da preparação física, tudo isso são mais valias para eles mas para nós que estamos a ouvir também.

Os concorrentes contaram com uma visita inesperada da Fátima na passada quinta-feira. Haverão outras visitas no futuro? 

Disponibilizei-me a ir à Academia sempre que os concorrentes quiserem. Foi a minha oferta. Sempre que eu sentir que eles precisam de uma certeza que não estando lá dentro estamos com eles, eu aparecerei.

A mecânica de expulsões no Let’s Dance é, também, diferente… 

Há dois concorrentes que não têm passagem automática e que ficam na linha vermelha. Não saem logo. Permanecem mais uma semana, mas têm de trabalhar a sobrar para na semana seguinte mostrarem que merecem [ficar na Academia]. O público em cada faz as suas votações.

E as nomeações acontecem sempre no próprio sábado. Não há a tradicional terça-feira de nomeações. 

Isto não é um reality show! Nós podemos acompanhar o que eles fazem no dia a dia, mas isto é um talent show. Todas as regras estão definidas como um talent show.

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O Let’s Dance marca uma nova era na televisão portuguesa?

É uma nova era, acho que sim! É uma nova forma de fazer televisão. As pessoas já estavam a precisar de coisas diferentes mas isso acontece com qualquer outro tipo de formatos. Tem de se fazer uma mudança! Houve uma altura em que era talent show, talent show e mais talent show. Já ninguém aguentava e houve então uma mudança em que os programas começaram a ser outra coisa. A televisão, tal como a vida, é feita por ciclos.

Este novo ciclo televisivo afasta, por isso, Teresa Guilherme? 

A Teresa é uma grande profissional! Há determinados formatos que a Teresa faz de uma forma absolutamente extraordinária. Já disse isso várias vezes e mantenho a mesma opinião. Ela é uma excelente profissional e uma pessoa que eu gosto muito e com quem tenho uma excelente relação. Tenho uma grande admiração por ela. Para mim, a Teresa faz sentido na televisão sempre! Provavelmente surgirá um outro projeto que não tenha a ver com estes [programas] porque ela é uma pessoa com multi competências. Ela é um bichinho camaleónico e, portanto, tenho a certeza que ela não vai ficar fora da televisão.

Tem sido fácil conciliar este novo desafio televisivo com tantos outros que já assume diariamente na TVI? 

Eu tenho a máquina bem montada. Tenho a minha equipa do A Tarde É Sua muito solidária comigo e ajudam-me porque sabem que eu estou a fazer outro projeto para a casa. Isso é ótimo. Depois tenho muito apoio da equipa da Endemol. Eu recebo os resumos diários mas confesso que quando recebo eu já sei tudo porque vou acompanhando ao longo do dia. O que tive de fazer foi uma maior reorganização do tempo. Muito honestamente, sou muito perita a gerir o tempo e a fazer render as coisas [risos]. É uma das minhas especialidades. É por isso que consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Sou muito organizadinha mesmo, talvez excessivamente [risos].

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Redactor.