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A Entrevista – Especial «Danças do Mundo» com Vanessa Oliveira

David Soldado
9 min leitura

Estreia este sábado, dia 4 de março, o novo programa da RTP 1 que, todas as semanas, colocará à prova cinco apresentadoras. Chama-se Danças do Mundo que, nas palavras de Vanessa Oliveira, é uma aventura inesquecível, apesar das horas mal dormidas e das nódoas negras no corpo. «Isso só demonstra o quanto nós estamos empenhadas a dar o litro», disse em entrevista ao site A Televisão

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A Lurdes Guerreiro, diretora da Endemol Portugal, disse que o Danças do Mundo era um dos programas da sua vida. Também é o teu?

Sem menor dúvida! Estou muito contente por fazer parte desta nova aventura da RTP 1. Há uma equipa que se esforça a 200% para haver um Danças do Mundo incrível. São muitas horas mal dormidas, alguma fome pelo meio mas está a ser maravilhoso gravar o Danças do Mundo. Tenho que agradecer, em especial, ao Marco de Camillis porque antes do programa nunca tinha feito uma coreografia de dança. Não sei, portanto, como é que ele conseguiu fazer de mim o que já fez até agora [risos]. Nós aqui temos que aprender a dançar o estilo de dança do respectivo país e trazer de lá 50 minutos de programa.

Não é uma tarefa fácil, portanto.

Nada fácil. Não sei se tu sabes mas para trazer 50 minutos de programa, temos que gravar para aí 500. Não 500 mas quase [risos]. É um programa muito cultural que vai mostrar muito do que é a vida da cidade seja ela mais turística ou menos turística.

Na apresentação à imprensa disseste que a Índia foi aquele país que deu «mais trabalho». O que é que podes contar?

Foi uma aventura alucinante e muito dura. É o sítio mais longe de todos e onde tu tens uma diferença cultural muito grande. Repara, tu estás aqui (Portugal) e tens de produzir coisas lá. Não sabes o que há lá. Às vezes as coisas não são como tu achas que são e tu queres fazer tudo com um nível de qualidade. Para ires a qualquer lado, demoras duas horas porque há trânsito. Nós morríamos dentro do autocarro e só pensávamos “Nós estamos a perder duas horas! Duas horas! Nós em duas horas fazíamos milhões de coisas” [risos].

O nosso país ganha um outro valor depois desse grande choque cultural que falas? 

Lá dás valor às qualidades sanitárias que aqui tens. Dás valor à comida! Passei três dias a comer arroz branco porque a comida de lá era toda picantíssima [risos] Acho que a Índia vai ser o maior choque cultural (do programa). É o país que marca mais no sentido de ser o mais duro de todos. Eu estava um bocadinho tensa porque nunca tinha ido lá e não é bem a minha zona de conforto.

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As horas mal dormidas e as nódoas negras no corpo compensam depois? 

Esta aventura pelo mundo tem sido dura mas recompensadora. Tu pensas mesmo “valeu a pena”! Íamos morrendo de cansaço? Sim mas é uma aventura única. Trago já algumas nódoas negras no corpo mas isso só demonstra o quanto nós as cinco estamos empenhadas a dar o litro. Nós as cinco somos a cara de uma equipa que não é tão grande como nós gostaríamos e como precisaríamos. Mas se voltava atrás e fazia tudo de novo? Sim fazia!

Há tempo para visitar os países onde é gravado o programa? 

O tempo para visitar é o tempo que usamos para gravar. Não há tempo para nada. Não sei se tu viste nós a correr para dentro de água [no vídeo de apresentação], isso aconteceu porque nós pedimos muito para ir à água em Angola. Foi mesmo “Vá lá!!!” [risos].

Porque é que os portugueses não podem perder o Danças do Mundo aos sábados à noite na RTP 1? 

Não podem perder porque na verdade vamos mostrar as cidades tal como elas são vistas pelos olhos das pessoas que lá vivem. E isso é o que eu acho mais giro. Vou dar-te um exemplo. Nós vamos a Havana [Cuba] e jantamos na casa das pessoas, que é uma coisa completamente normal. Tens a zona velha de Havana que é um género de Bairro Alto onde é muito normal irem lá as pessoas que não gostam de ir para a parte turística. Os locais quando se dão bem com os turistas convidam-los para jantar em sua casa.

Vocês ainda estão a gravar o programa. É fácil conciliar as viagens com outros compromissos profissionais e não só? 

Eu vou a casa lavar a roupa, passar a ferro, tratar das fardas do André para a escola, fazer sopas e vou-me logo embora. Basicamente é isto [risos].

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O regresso à apresentação era já uma vontade muito grande? 

Já havia muitas saudades mas na verdade não tive muito tempo parada porque estou agora envolvida com a RTP +. Tenho tanta coisa para fazer que não sei para que lado eu hei de me virar. As pessoas acham que quando não estamos no ar estamos em casa sem fazer nada mas eu já estou habituada a isso. Já não me chateia essas coisas [risos].

A RTP + é outro projeto que absorve muito do teu tempo.

Eu tenho agora a meu cargo a RTP + que é a plataforma de responsabilidade social da RTP. Foi um presente muito grande da administração. Estou já a planear o ano todo de 2017 mas agora está um bocadinho parado porque as viagens têm sido muitas. Mas este projeto está a dar-me um gozo gigante.

É mais um trabalho de secretária e sem câmaras a apontar para ti? 

É um trabalho de secretária e não um trabalho de televisão, apesar de querer ter uma rubrica mensal para mostrar o que é que estamos a fazer. As coisas têm de ser ditas e mostradas! Acho que vou propor fazer isso, talvez, no Agora Nós ou qualquer coisa assim.

Tu não vais parar nos próximos tempos…

[risos] Se reparares o Danças do Mundo vai acabar no final de maio e eu aí já vou ter as Marchas Populares com o [José Carlos] Malato. Mas eu não me importo até porque adoro trabalhar e não estar parada.

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E como é que vês a tua saída do Got Talent Portugal que, este ano, é apresentado por Pedro Fernandes e Sílvia Alberto? 

Não me chateia nada e não fiquei nada triste por não apresentar a nova edição! Eu não sou nada saudosista nestas coisas e acho um máximo a Sílvia [Alberto] estar à frente do programa.

Mas acabas por perdê-lo para outro rosto da estação…

Eu não vejo as coisas assim, a sério! Vou comparar um bocadinho com o Há Tarde. As coisas têm de ser quando têm de ser. Eu gostei imenso de ter feito o Got Talent porque foi uma grande aventura para mim mas o que está feito, está feito. Esta administração e direção da RTP 1 fazem uma coisa boa que é rodar muito as coisas porque acham que faz bem para refrescar. Não há afastamentos nem substituições. Eles rodam pessoas tal como para o ano, provavelmente, outros apresentadores estarão à frente do Got Talent e eu a fazer outro programa.

Arrependes de ter mudado para a RTP 1? 

Nada disso, Deus me livre! Neste canal tenho mais oportunidades. Achas que estou parada? Eu não estou parada e há ainda muita coisa para fazer.

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Redactor.