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A Entrevista РCifṛo | Online Dance Challenge

A Televisão
7 min leitura

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Assim que terminou a participação no Pequenos Gigantes da TVI, Cifrão partiu logo para outra «gigante» aventura, mas desta vez no Facebook. Sem medo de arriscar, lançou um concurso de dança inédito em Portugal, o Online Dance Challenge. O resultato não podia ter sido mais feliz: os concorrentes superaram as expetativas e deram motivação para Cifrão apostar numa segunda edição. O bailarino esteve à conversa com o A Televisão para falar sobre este e outros projetos.

Online Dance Challenge by Carmex. Um concurso inédito em Portugal…

Foi um verdadeiro sucesso. Tivemos mais 300% de inscrições daquilo que prevíamos. Isso mostra que os bailarinos, em Portugal, têm vontade de mostrar o seu trabalho.

A dança é bem tratada em Portugal?

A dança está a começar a ser bem tratada em Portugal, mas ainda estamos longe de um bailarino português encher o MEO Arena como figura central do espetáculo.

Modéstia à parte, sentes que és uma das principais referências da dança em Portugal?

Sinto que sou um profissional ligado à dança com visibilidade pública, e isso para mim é uma responsabilidade. Sinto que tenho o dever de fazer alguma coisa para elevar a dança para o patamar merecido.

Nos momentos menos bons, é a dança que te anima?

A dança permite-me extravasar sentimentos, permite dar asas aos meus momentos de loucura… Vai acompanhar-me para o resto da vida.

Houve uma situação anómala no passatempo. Foram detetados votos ilegais em alguns participantes. Ficaste aborrecido com essa situação?

Claro que sim, mas a solução arranjada foi indiscutível. Um júri com currículo e experiência inquestionável teve a decisão final. Todos ficaram satisfeitos com a solução, eu inclusive.

Convidaste Gustavo Oliveira, Alberto Rodrigues e Vasco Alves para jurados do concurso. Como é a tua relação com estes três profissionais?

São três bailarinos que admiro pelo nível de dança, pelas conquistas e pelas pessoas que são. São também figuras de proa nas suas áreas de dança. Foram escolhas óbvias para mim.

Como se desenrolou o processo de escolha do vencedor?

A escolha teve quase fases: a fase de inscrição, onde os bailarinos enviavam os vídeos; seguia-se a primeira fase, onde passavam à próxima fase dez vídeos selecionados pelos jurados; e os dez vídeos mais votados, passavam seis, mais seis e no final foi escolhida a vencedora.

O impacto do concurso junto do público foi muito interessante, não só na fase das candidaturas, como na primeira fase de votações. Estavas à espera desta boa receção?

Estávamos a prever uma boa participação, mas as inscrições e a reação do público superaram todas as expetativas.

Quais foram os grandes desafios ao integrares este projeto?

O verdadeiro objetivo foi dar uma oportunidade real aos bailarinos de mostrarem o seu trabalho, para além das suas fronteiras habituais, e de uma forma que consiga cativar uma larga audiência.

Venceu uma rapariga. Que qualidades destacas da Mafalda?

A Mafalda é uma força a ter em atenção nos próximos tempos. Foi ginasta rítmica da seleção nacional, o que lhe dá flexibilidade e ritmo, mas tem um feeling natural para a dança, que não é normal para uma rapariga com tão pouco tempo de aulas (menos de um ano). Sinto que a Mafalda vai dar que falar nos próximos anos.

Foi feito um excelente trabalho de promoção.

Sim, conseguimos divulgar o trabalho da Mafalda em vários meios, como o Curto Circuito, RFM e Você na TV!.

Terminado o concurso, consideras que a dança foi levada além das fronteiras habituais?

O objetivo era levar o trabalho dos bailarinos portugueses a um público que ainda não conhece o seu trabalho, e acredito que esse objetivo foi largamente atingido.

Já estás a pensar num segundo Online Dance Challenge?

Sim, já está alinhavado para o próximo ano voltarmos a lançar este desafio aos bailarinos.

Sentiste o apoio da imprensa na divulgação do concurso?

Senti, e acho que a imprensa tem um lugar especial no seu coração para a dança.

Este verão foste professor de dança no programa Pequenos Gigantes. Faz-me um balanço da aventura.

Foi uma experiência única trabalhar com miúdos tão novos mas já com um talento fora do normal. Foi bom ter participado no seu crescimento e poder ter criado as formas com que eles se apresentaram ao público.

Se tivesses o poder de escolher o próximo programa de domingo à noite na TVI, qual seria a tua decisão? Dança com as Estrelas, Pequenos Gigantes…?

[risos] Não sei como responder. Vivo intensamente estes dois programas.

O mundo artístico é muito competitivo. É preciso um grande «jogo de cintura» para se sobreviver nesta área. Como é que lidas com o lado negro da tua profissão?

Sou muito poupado. [risos]

Está completamente posta de lado a hipótese de vermos o Cifrão, o Edmundo e o Paulo Vintém a voltarem a pisar o mesmo palco em modo D’ZRT? Quem sabe numa homenagem ao Angélico…

De momento não penso nisso.

Não sentes «borboletas» na barriga quando recordas os bons tempos dos Morangos com Açúcar e pensas «Bolas, o tempo não volta atrás»?

Revejo os velhos tempos com saudade, mas não quero voltar atrás. Olho para o futuro com muita vontade.

Ainda te chamam Zé Milho na rua?

Sim, os Morangos estão a repetir em vários canais, logo o Zé Milho ainda está presente. É bom sinal.

Achas que faz falta uma série juvenil na grelha da TVI?

Sem dúvida alguma, sou o maior apoiante de uma série juvenil fazer parte da grelha da TVI.

Onde é que te podemos encontrar nos próximos tempos?

Para já é segredo…

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