A RTP 1 transmitiu no passado domingo, dia 5 de março, a grande final do Festival da Canção 2017 onde foi recordado, também, os momentos mais marcantes da televisão portuguesa, que iniciou emissões regulares em 1957. Estava dado então o mote para as comemorações dos 60 anos da estação pública.
No Coliseu dos Recreios, em Lisboa, estiveram presentes, entre outros convidados, Francisco Pinto Balsemão e Luís Cunha Velho que aceitaram o convite «sem hesitações». Trata-se, afinal, de 60 anos de serviço público em Portugal, conforme realçou o fundador da SIC ao site A Televisão: «Toda a gente conhece as minhas ideias de serviço público de televisão. Não é este o momento e local para falar disso mas aceitei com todo o prazer o convite para aqui estar».
Outrora um «monopólio», a RTP 1 está, segundo Francisco Pinto Balsemão, «condenada» a «entender-se» com os canais privados «para desempenhar a sua missão». «Penso que a missão de serviço público da RTP 1 é uma e a das televisões privadas outra», esclareceu o CEO do grupo Impresa. Este pensamento é partilhado, também, por Luís Cunha Velho, que representou a TVI no aniversário do canal 1.
«É um imenso prazer estar aqui no início das comemorações dos 60 anos. É uma data história. A RTP 1 tem uma história e um percurso que continua a fazê-lo. Entretanto apareceram os canais privados mas é saudável existir esta concorrência», disse o administrador que, ao contrário de Francisco Pinto Balsemão, esteve afastado de Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP 1, durante a cerimónia televisiva. Ainda assim, «não houve problema nenhum», disse ao A Televisão.
