Numa altura em que os salários das estrelas da estação do Estado são comentados, Luís Marinho deu a sua opinião sobre o assunto. Afinal, e a partir do momento em que a RTP1 não se guie pelos valores do mercado, pode perder os seus principais profissionais, tão queridos por parte dos portugueses. «Acho que [a RTP] paga dentro do mercado. Se não pagar de acordo com o mercado, não tem produto. Mas não paga acima do mercado. Aquela conversa que algumas pessoas fazem de que a RTP atira os preços lá para cima, essa história dos ordenados milionários, não faz qualquer sentido. É completamente falso. Dou-lhe um exemplo: temos vindo a perder uma série de colaboradores da RTP Informação, que têm ido para a TVI 24 e, até há um ano, muitos para a SIC Notícias, precisamente porque não pagávamos aquilo que os outros pagam».
Em relação aos apresentadores, e tendo em conta as suas declarações à Notícias TV desta semana, de salientar que mesmo esses viram os seus ordenados sofrer um corte de 20%: «Se deixarmos de pagar alguns ordenados, as pessoas deixam de estar aqui. Pessoas que nós entendemos que são úteis para a operação. E há aqui um histórico. O que nós temos de fazer é reduzir. Não há nenhum desses ordenados que não tenha sido reduzido. E alguns caíram 20%. E as pessoas dirão: “Ah, mas essas pessoas ganham muito e essa redução não lhe faz mossa”. Não sei, eu não conheço a vida das pessoas. Mas uma coisa é certa: a massa salarial na RTP tem vindo a ser reduzida. E vai continuar a ser».
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1 Comentário em "Luís Marinho: “Se [a RTP] não pagar de acordo com o mercado, não tem produto”"
Convém que os proventos da RTP não sejam provenientes do agravamento da vida dos cidadãos que na grande maioria nem se identifica com essa Estação Televisiva e se vê expoliado de valores acrescentados na conta da electricidade e ao erário público de onde se transferem milhões sem que os acomodados e habitués acrescentem qualquer valor à vida da comunidade.
É uma pobreza a maioria dos programas.
A RTP 2, salva com alguns programas a opinião generalizada dos portugueses quanto à falta de conteúdos de interesse e a imposição de presenças que já enjoam.