Ausente do horário nobre da televisão do estado desde 2010, quando apresentou O Cubo, aos domingos, Jorge Gabriel falou com a edição desta semana da revista Notícias TV sobre essa situação e confessou que continua disponível para acumular um programa com a condução de Praça da Alegria.
“Compreendo perfeitamente que a RTP tenha o seu leque de apresentadores e queira dar-lhes trabalho. Eu tenho três horas de emissão diurnas, de extrema importância para o equilíbrio da RTP, não só do ponto de vista de audiências como no da concretização de algum serviço público a que a RTP está obrigada por lei. Verdadeiramente, sinto uma grande confiança por parte da RTP e isso chega-me.”, começa por dizer, acrescentando que não foi ele quem pediu para abrandar o ritmo: “Não, não, de todo. Tenho feito outros trabalhos pontuais. Qualquer uma das direções de Programas da RTP com quem tenho trabalhado ao longo destes nove anos sabe da minha disponibilidade e prontidão para qualquer solicitação. Eles sabem que não renego trabalho, muito pelo contrário.”
A encerrar este tema, Jorge Gabriel justificou a estratégia da RTP em não o chamar para conduzir programas de horário nobre: “ entretanto entrou a Tânia [Ribas de Oliveira] nesta equação, entrou a Sílvia Alberto e entrou agora o Pedro Granger. É natural que queiram rejuvenescer o prime time da estação. Mas estou sempre disponível e faço saber da minha disponibilidade, mas não ando de mão estendida a pedir, por favor, que me deem um formato. Isso não faço”, finalizou.
