A reunião entre o secretariado do Conselho de Acompanhamento das Parcerias da RTP2, liderado por Guilherme d’Oliveira Martins e o presidente do Conselho de Administração da RTP, Alberto da Ponte, teve como objetivo manifestar a preocupação dos parceiros em relação à continuidade da RTP2 numa altura de indefinição quanto ao futuro do canal.
Para os responsáveis presentes na reunião a «RTP2 é verdadeiramente a forma como a RTP consegue cumprir o serviço público de televisão», e que dá reunião resultaram «sinais claros quanto à continuidade desta cooperação, considerando os benefícios alcançados».
Na reunião entre a administração da estação pública e os parceiros,descrita por fonte oficial da RTP como um encontro que «decorreu num ambiente de diálogo bastante construtivo» ficou reforçada a continuidade da colaboração do Conselho de Acompanhamento através de programas como o «Sociedade Civil», que conta com 118 parceiros e 10 anos de existência.
Fonte oficial da RTP em declaração à agência Lusa disse também que o encontro «decorreu num ambiente de diálogo bastante construtivo». A nova administração da RTP «mostrou total vontade de continuar a colaborar com o Conselho de Acompanhamento, incluindo através do programa da RTP2 Sociedade Civil ».
Para Ponces de Carvalho, «a ideia de passar alguns programas da RTP2 na RTP África e na RTP Informação foi bem acolhida». Concretizando, aliás uma «maneira de veicular a imagem de Portugal como um país actual para os outros mercados». Defendendo a manutenção de programas que sobrevivem de verbas comunitárias, «a RTP2 pode continuar viva quase a custo zero», garantiu.
Um novo encontro entre os dois órgãos ficou acordado para breve.