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Comissão de Trabalhadores da RTP responde a críticas de Morais Sarmento

A Televisão
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Nuno Morais Sarmento foi o convidado de Vítor Gonçalves na edição desta semana do programa « De Caras». Durante a entrevista  o antigo ministro  que tutelava a pasta da Comunicação Social, entre 2002 e 2005, reiterou que a delegação da RTP no Porto está «sobredimensionada» acusando-a  de ser « a principal razão da ineficiência da RTP versus as privadas quando se fazem comparações, em que a RTP anda a deitar dinheiro à rua todos os dias».

O advogado quebrou o silêncio e falou sobre o futuro da estação pública, e sem rodeios nem meias palavras, admite que «talvez fosse altura de termos um operador de televisão, no norte» , não através da privatização ou concessão um dos canais da RTP, mas com a «abertura de uma nova emissão de televisão privada em Portugal, não à custa do segundo canal [da RTP] mas da quinta licença» para a emissão de um canal em sinal aberto na Televisão Digital Terrestre.

Depois das notícias avançadas pelo jornal i que davam conta dos gastos excessivos da delegação regional nortenha a comissão de Trabalhadores da RTP Porto convida o antigo ministro da Presidência dos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes a «fundamentar» melhor os seus pareceres.

Em comunicado, intitulado,«O que o advogado Nuno Morais Sarmento não sabe mas devia saber sobre a RTP Porto» a subcomissão de trabalhadores da RTP Porto, contradizem o antigo ministro com números.

No documento, a comissão rejeita as afirmações do advogado e considera as palavras de Morais Sarmento «mal fundamentadas» e garante que a RTP Porto tem cumprido o “«nsubstituível papel de serviço público de proximidade em condições muito mais próximas de um permanente subdimensionamento e com óbvias economias de escala para a empresa».

«A RTP Porto – rádio e televisão – tem um quadro total de 322 funcionários, o que corresponde a 15.5% do total do universo RTP», avança o comunicado, acrescentando que o Centro de Produção Norte da estação foi, «de todas as estruturas do universo RTP», a que mais pessoal reduziu ao longo dos últimos anos.

Para os trabalhadores da estação pública, o plano de saídas voluntárias, imposto no final de 2011, teve como resultado a saída de 10 % dos trabalhadores do Centro de Produção Norte.

No documento, a comissão considera que  «a RTP Porto significa a criação e manutenção, a Norte, de trabalho qualificado em áreas tão díspares como a electrónica e as telecomunicações, a informática, a cenografia, o teatro, o cinema, a produção de televisão, a comunicação audiovisual ou o design de comunicação». A subcomissão de trabalhadores da RTP Porto  vai anda mais longe e aponta o dedo aos «pareceres pagos a peso de ouro a escritórios de advogados, como o que dirige [Nuno Morais Sarmento]».

A subcomissão de trabalhadores do Porto  alega ainda os números de 2011 em que a delegação nortenha  produziu cerca de 23 % do tempo de emissões de informação produzidas pela estação e de cerca de 50% do tempo de emissão na RTP Informação.

Ainda segundo o comunicado, a comissão  garante que «a RTP Porto vem cumprindo o seu insubstituível papel de Serviço Público de proximidade em condições muito mais próximas de um permanente subdimensionamento e com óbvias economias de escala para a empresa».

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