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Apresentadores entusiasmados com grande direto do “Festival da Canção”

A Televisão
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É já hoje à noite que vai para o ar uma das maiores emissões do canal do estado. A “Festa da música portuguesa”, como lhe chama Pedro Granger, começa às 21h22 na RTP e vai mostrar um espectáculo televisivo diferente daquilo a que os portugueses estão habituados a ver nos últimos anos.

Para isso muito contribui o palco montado no estúdio 1 da RTP, que substitui, assim, o Teatro Camões que tem recebido o certame no passado mais recente. A Televisão esteve presente durante o primeiro contacto da imprensa com este espaço e ouviu os três apresentadores do formato, que para além de elogiarem o plateau, mostraram-se também muito entusiasmados com a noite de hoje.

“Acho que este espaço nos vai permitir uma apresentação mais dinâmica e essencialmente espera-se aqui um grande espectáculo com momentos de humor, de entretenimento também entre o concurso, entre as atuações. Acho que essa é talvez a diferença mais substancial este ano, um palco diferente, em jeito de arena, mais dinâmico e, por outro lado, o concurso vai ser amenizado com estes momentos de entretenimento.”, afirmou Sílvia Alberto, ela que é já uma veterana à frente do Festival da Canção, ou como lhe chamou Pedro Granger, a “Eládia Clímica”.

Outra veterana, mas com menos anos, é Joana Telles, ela que volta a estar na Green Room a receber os concorrentes e a mostrar como estes se sentem. “Estou muito contente por voltar a fazer parte do Festival da Canção e também por juntar estes dois senhores. Estou muito curiosa por vê-los novamente juntos”, começou por dizer a repórter do Cinco Sentidos, elogiando, em seguida, o palco: “Eu gosto particularmente deste palco, acho que dá uma proximidade junto também de quem assiste e de quem está lá em casa. Uma espécie de arena, falava a Sílvia, e transmite também um bocadinho de força, portanto, eles depois vão descomprimir, ou então não, e vão estar todos numa grande azáfama, numa grande alegria, e em ansiedade também e, basicamente, vou transmitir, juntamente com esta dupla, as emoções que lá se vivem”.

Já o estreante mostra-se nervoso, mas empolgado. “Acima de tudo acho que vai ser uma noite de festa, o Festival da Canção é tido por muitos como a grande festa da música portuguesa, há pessoas que acham que já foi mais, há pessoas que acham que já foi menos, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. O tipo de músicas é diferente, são menos orquestradas, e muitas vezes mais pop, e a RTP, como é óbvio, também acompanha e também está na evolução do tempo e também se moderniza e trás coisas novas e acho que neste Festival é o que se tenta fazer, trazendo um bocadinho daquilo que é a nossa tradição no fado e trazendo também o que é normal no Festival que é uma noite de gala, mas que é um momento de gala diferente, as galas de hoje em dia, não são as galas do antigamente.”, começa por dizer Pedro Granger, acrescentando: “Não esquecer de que é uma gala, que é a festa da música portuguesa, mas que também estamos no ano de 2012 e às vezes quando somos saudosistas e o Festival já não é o que foi, claro que o Festival é diferente, claro que as músicas que se trazem são diferentes, nunca esquecendo aquelas pessoas que já vêm o Festival há mais anos, mas também tentando cativar o público mais novo. Só assim é que as coisas podem continuar e perdurar no tempo. De outra maneira, acabariam se fizéssemos da mesma maneira que se faz há 48 anos, provavelmente, grande parte do público não se identificaria com esta que queremos que seja uma grande Festa da música, ou seja, vamos tentar trazer aqui uma noite que agrade, quer às pessoas mais velhas, mas que também traga as pessoas mais novas para isto que é o Festival da Canção.”

A terminar, o apresentador, confessou que está dividido pelos seus dois amores, em referência a Sílvia Alberto e a Joana Teles: “Eu sou o Marco Paulo da Noite, tenho dois amores, uma loira outra morena, não sei de qual gosto mais”, finalizou, em jeito de brincadeira.

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